quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A caminho do desastre

I want to talk with you today about who I am, what I believe, what I am determined to lead this party and this great country to achieve.

Quando este blogue começou, há um ano, o primeiro post versava sobre a posição de Gordon Brown na Convenção trabalhista. Iria ou não ou sucessor de Blair convocar eleições antecipadas, assumindo-se, desse modo, como o principal mentor e rosto do Labour.
Como sempre, Brown teve receio de avançar e um ano depois, o Labour encontra-se na pior das situações, com um Governo a merecer a menor das confianças e a prognosticar-se uma pesada derrota dos trabalhistas nas próximas eleições legislativas.
Sinal destes tempos foram as primeiras palavras de Brown na Convenção deste ano, tendo o líder necessidade de dizer quem é e no que acredita.
Quem está há mais de 1o anos nos principais palcos da política dispensa auto-apresentações.
Talvez seja tempo de se começar a pensar em quem foi e o que fez Brown. Um magnífico Ministro das Finanças e um Primeiro-Ministro com muito pouco sucesso.

2 comentários:

  1. Nao e caso unico. Mesmo em Portugal temos ja algumas historias do genero.

    A heranca era pesada e a conjuntura internacional tambem nao ajudou. Mas concordo que a habilidade tambem nao foi muita quando teve que lidar com alguns dossiers, inclusivamente dentro da sua equipa ministerial.

    Penso que os proximos anos serao dos Tories. Quanto ao Labour vai ter que se regenerar e parece que ja ha movimentacoes na sombra. A expectativa em relacao a David Miliband e grande. Vamos ver se se cumpre.

    Abraco,
    Nuno Pinto.

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  2. Caro Nuno,

    Quase que se dirá: inevitável a chegada de Cameron a Downing Street. Não por mérito próprio, mas demérito do Labour.
    Quando ao futuro da esquerda britânica, as esperanças depositam-se em Miliband. Veremos se estará à altura, tendo, para o efeito, a dificuldade de fazer a travessia do deserto. E quantos anos durará!

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