A Bolívia é o mais candente exemplo de uma nação em que o tecido social e a coesão nacional foram levados ao limite da ruptura por um governo aventureiro. Eleito num momento de crise, o presidente Evo Morales decidiu que isolaria seu país numa recriação do império inca, só que desta vez com fundamentos socialistas. Para concretizar a fantasia, iria governar apenas para uma parcela de eleitores preferenciais -- os indígenas e os pobres -, e tudo faria para cercear os direitos políticos e econômicos do restante da população, acusada de "oligarquia" e escolhida para bode expiatório das mazelas nacionais.
Uma boa síntese das origens e das razões da crise e conflito que hoje se vivem na Bolívia.
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