"As Farc nesse momento são um grupo já muito reduzido, uma guerrilha sem orientação política, que vai desaparecer. São uns guerrilheiros sem moral e com uma decomposição interna", afirmou o ex-guerrilheiro, em entrevista coletiva concedida no ministério de Defesa colombiano.
Wilson Largo, o dissidente das FARC que conduziu à liberdade o preso mais antigo do grupo terrorista colombiano, o antigo congressista Óscar Lizcano, afirmou que as FARC estão desorientadas, enfraquecidas e à beira de desaparecer.
Posso crer nas duas primeiras, até porque os últimos tempos isso demonstram, daí a considerar que as FARC vão desaparecer, vai um passo gigante. Aliás, na América do Sul está a ter lugar uma mudança de paradigma das antigas guerrilhas.
Se na Colômbia as FARC já assumiram, de certo modo, a transformação, no Peru, o Sendero Luminoso, está a deixar cair os princípios ideológicos, assumindo o tráfico de droga como motor da sua causa. São milhões de dólares que estão em jogo.
Depois dos grupos ideológicos do passado século, estão a surgir os bandos narco-traficantes. Um novo desafio para os diversos Estados sul-americanos.
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