terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O futuro imediato do Brasil

Para Lula, un presidente saliente debe retirarse de la vida pública sin caer en la tentación de dar consejos a su sucesor. ¿Volverá a disputar las elecciones presidenciales en el futuro? Ahí, el ex tornero ha dejado la puerta abierta. Ha dicho que el tiempo dirá. Va a depender de la aprobación, aún durante su mandato, de una reforma constitucional que impida la reelección al mismo tiempo que alargue de cuatro a cinco los años de la presidencia. En ese caso, Lula podría presentarse en 2015 si para entonces siguiera viva su popularidad.
Las elecciones de 2010 serán las primeras que se disputen en 20 años y en las que Lula no aparecerá como candidato, algo que supone, políticamente, mucho para Brasil.


No ano em que o Brasil se afirmou como a grande potência emergente a actuar globalmente, o futuro imediato coloca vários desafios para as terras de Vera Cruz. E o futuro político é decisivo para a consolidação da potência regional sul-americana no quadro global. A ano e meio da eleição presidencial, Juan Arias apresenta uma interessante tese, no El País, com três cenários possíveis, para o futuro imediato do Brasil na era pós-Lula.
Não creio que Lula regresse mais tarde às lides políticas, não só por parte da reforma constitucional brasileira, a ter lugar, seja tão permissiva como o texto de Arias indica, mas também porque provavelmente o Brasil entrará num ciclo que será marcado por um duplo mandato de José Serra. Naturalmente, Serra terá de ganhar e não bastam as sondagens a dá-lo como sucessor de Lula, como na edição desta semana a revista Veja adiantava.
Por outro lado, noto como aqui ao lado, em Espanha, há um grande interesse com o gigante latino-americano e aqui, em Portugal, o destaque, por razões óbvias, mas também globais, o Brasil não mereça a mesma atenção dos media.

(Publicado no Câmara de Comuns)

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