El lehendakari, Juan José Ibarretxe, ha convocado las elecciones autonómicas vascas para el 1 de marzo, el primer domingo de ese mes, lo que las hará coincidir con los comicios gallegos.
Além de grandes testes eleitorais ao PSOE e a Zapatero, num momento em que a crise está instalada e o desemprego dispara em flecha, estas eleições, além desta leitura nacional, revestem-se de grande interesse pelos impactos nas duas autonomias.
Na Galiza, voltará o PP, já sem Fraga Iribarne, ao poder? Ou terá o PS-G capacidade para continuar a ser o mais votado e, quase inevitável, ter de constituir novo Executivo, outra vez com os nacionalistas do BNG? Nacionalistas galegos que se apresentam nas urnas pela primeira vez depois de ter exercido o poder nos últimos quatro anos. Como irão os galegos avaliar o seu mandato?
No País Basco, o PS-EE está mais perto de conquistar, pela primeira vez, o Governo de Vitória. Para isso precisam de uma coligação com PP, para derrotar as formações bascas, caso estas não alcancem a maioria. Estarão os populares dispostos a coligar-se com os socialistas em Vitória, quando estão em campos opostos em Madrid? De acordo com o último Congresso do PP basco, a coligação das formações nacionais pode ser viável.
Mas, a recente aprovação do Orçamento Geral do Estado Espanhol, com os votos favoráveis do PNV, de Ibarretxe, dá aos nacionalistas bascos nova força, quando nos últimos meses vinham apresentando uma hemorragia política preocupante.
E, no meio disto, qual o papel das formações bascas mais radicais e da ETA. Os etarras voltarão a procurar influenciar os resultados. Ainda há poucos dias a ETA fez-se sentir, explosivamente, em Bilbau.
Para acompanhar.
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