Olmert: IDF has not yet achieved all its goals in Gaza offensive
Ainda não terminou o conflito em Gaza, mas há lições que já se podem tirar destas quase duas semanas de conflito.
Não pensei que Israel realizasse uma operação terrestre, pelos diversos riscos que corria e eram muitos. Tanto humanos - para as duas partes, as 700 mortes de palestinianos são uma tragédia -, como militares e políticas.
Para já, a intervenção, da óptica militar israelita, tem sido um sucesso. O número de mortes de soldados israelitas não chegou à casa da dezena (este tipo de conflito acaba por desprezar o valor de cada vida Humana dado que se toma o número elevado de vítimas como referência... de notícia) e a resistência bélica do Hamas é bastante diminuta.
As circunstâncias não são as mesmas do sul do Líbano, nem o Hamas é o Hezbollah, porém a intervenção tem alcançado um grau de eficácia inequívoco.
As operações de destruição de bases e potenciais espaços do Hamas continua e, por ora, Israel continua com freios livres. Apesar de se mostrar predisposto para uma trégua não se sente vinculado a nenhuma, pois o Hamas não demonstra essa vontade - e não será por acaso: uma forma de mostrar ao mundo muçulmano e árabe como continua a resistir e é o único oponente palestiniano ao "invasor" israelita, ao contrário da Fatah; e, quanto mais o ataque se intensifica, mais o Hamas perde a nível bélico, mas mais ganha a nível popular na Palestina.
Além da observação/análise deste conflito, a extrapolação desta intervenção para o cenário regional pode ser feita e verifica-se que Israel além de limpar a imagem do desastre do Líbano, de 2006, volta a demonstrar a sua força, de Estado imponente na região.
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