terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O começo

Nunca percebi como tantas pessoas se renderam à campanha de Obama. Talvez defeito meu. Mas foram muitas, de muitos gostos e feitios, por vezes opostos.
A sua candidatura nunca me encantou. Sempre preferi Hillary. E, na recta final, tendo a próxima Secretária de Estado sido arredada da corrida à Casa Branca, e estando McCain na disputa (o mesmo se passaria com Giuliani), preferi o candidato Republicano, só por ser quem é, caso contrário teria preferido Obama a qualquer outro Republicano.
Obama ganhou. Não foi por isso que mudei de opinião e deixei de considerar o país que elegeu duas vezes George W. Bush menos ou mais decente, só por ter ganho a candidatura encarada como imaculada.
Os EUA são uma grande e indispensável nação do mundo. Pela sua grandiosidade e exemplo cívico, mesmo com muitos defeitos que tenha e tem.
O Presidente eleito nunca me encantou nem fascinou. Não o considero um salvador nem um milagreiro. Alcançou feitos inimagináveis, como a sua eleição, e esse mérito ninguém lhe tira.
Obama assume hoje a Presidência dos EUA. A partir de agora espero que seja bem sucedido, por que como europeu, sei que na generalidade, o bem dos EUA será o bem da Europa.
Sei que irei discordar de várias das suas políticas, mas deverei, na maioria, estar de acordo.
Não espero de Obama grandes feitos, mas considero que pode contribuir para um mundo melhor. E isso já será muito bom para nós, da Europa, dos EUA, da Ásia, das Américas e de África.

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