Apesar de um acordo parecer iminente a meio da tarde de hoje
Falhanço nas negociações para o fim da crise do gás
Mal tinha acabado de destacar a solução à vista, surge Moscovo a recusar o que estava a dar por acordado. Pelos vistos, o poder dos negociadores russos em Moscovo é bastante diminuto, uma vez que é o chefe do Governo quem determina o que se faz ou não. Assim sendo, é desejável que Putin se sente à mesa das negociações, em vez dos responsáveis da Gazprom, dado que se pouparia tempo com reuniões em que parte dos representantes não tem competência alguma.
Por outro lado, a Rússia demonstra e faz sentir o seu poder. Tivesse a UE uma voz una e seguramente Moscovo não se comportaria como quer e pretende. Mas a culpa não é russa, é nossa.
(Publicado na Câmara de Comuns)
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