Em meio à crescente preocupação internacional com uma possível epidemia de gripe suína, as autoridades mexicanas disseram nesta sexta-feira que a Organização Mundial da Saúde (OMS) não decretou o fechamento das fronteiras por causa dos mil casos da doença detectados no país e que não há restrição para a entrada de turistas. O governo confirmou que 20 pessoas morreram infectadas pelo vírus da doença, e há suspeita de ligação de outras 40 mortes com a gripe.
Segundo os dados da OMS, a doença causou 18 mortes no México, enquanto que nos Estados Unidos foram detectados sete casos --cinco na Califórnia e dois no Texas--, nenhum deles grave. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA informou que apenas um dos doentes viajou ao México.
O vírus que está causando as mortes é do tipo influenza A, chamado de H1N1, e é transmitido de pessoa para pessoa. Ele contém DNA de vírus de aves, de porcos e de humanos, incluindo elementos de vírus suínos europeus e asiáticos, de acordo com o CDC. O governo mexicano descartou qualquer possibilidade de o vírus ser transmitido pela ingestão de carne de porco.
Epidemiologistas estão especialmente preocupados com o fato de os mortos identificados até agora serem adultos jovens, o grupo normalmente menos vulnerável à gripe. É possível que idosos e crianças tenham resistido à doença por terem sido vacinados. Surge nova epidemia, que bem pode fazer ressurgir receios, como a gripe das aves provovou há três anos.
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