Abdelaziz Boteflika cumpre hoje um referendo ao seu mandato e os argelinos dirão nas urnas que querem que e o seu Presidente continue em exercício de funções.
Mudada a Constituição, que limitava a função presidencial a dois madantos, Bouteflika recebe, hoje, o apoio para um terceiro mandato. Porém, os reptos são maiores do que o seu interesse pessoal no cargo, pois a sua idade avançada e, sobretudo, a sua frágil saúde, representam um problema em termos de sucessão, que mais ano menos ano terá de acontecer.
O petróleo pode ajudar muito o Estado argelino, mas a segurança é uma área delicada e que ameaça argelinos e europeus. Infelizmente, a eleição de hoje não nos dá grandes respostas neste ponto. Sabemos que o combate ao ramo da Al-Qaeda continuará, mas quanto ao garantir um futuro estável neste grande país do Magreb, a interrogação da era pos-Bouteflika continua.
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