El socialista Patxi López ha sido investido como lehendakari del Gobierno vasco, el primero no nacionalista en 30 años, con el apoyo de su grupo, del PP y UPyD, con lo que ha sumado 39 de los 75 votos del Parlamento Vasco. Por su parte, el lehendakari saliente, Juan José Ibarretxe, ha obtenido 35 votos.
Tras la investidura, el nuevo lehendakari ha afirmado que "hoy es un día muy especial para mucha gente a la que yo represento, pero a partir de ahora quiero representar a todo el país".
A investidura de Patxi López como novo lehendakari representa um momento histórico para a democracia espanhola. Pela primeira vez, o líder do Governo basco não é um nacionalista e tal só podia suceder, como aconteceu, e bem, com um entendimento entre o PSOE e o PP bascos.
Da intervenção de López, no Parlamento de Vitória, merece destaque a sua profunda determinação em contribuir para o "fim da ETA", o que sendo um objectivo difícil de concretizar, tem, pelo menos, a grande virtude de contribuir para mais uma instituição, o Governo basco, estar em total sintonia com o Governo de Madrid e, em conjunto, dar um golpe sem misericórdia na banda terrorista.
Por outro lado, estes serão anos decisivos. Se Patxi realizar um bom mandato, o País Basco pode respirar um novo ar, em que a vida política e social terá uma dimensão salutar, sem as tensões que os grupos nacionalistas procuram amiúde instar.
Não será fácil, pois o PNV (partido que venceu as eleições mas não obteve apoios suficientes para reeleger Ibarretxe à frente do Governo) procurará cobrar caro a sua queda do poder e, factor a não descurar, as disputas entre o PSOE e o PP a nível nacional.
Espera-se, por isso, que socialistas e populares bascos não quebrem a "lealdade", que o líder do PP basco, Antonio Basagoiti, hoje prometeu, sob pena dos dois perderem e, desse modo, reforçar, o radicalismo basco.
(Publicado no Câmara de Comuns)
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