O Hamas provocou Israel nestas últimas horas com vários ataques lançados de Gaza. Outra resposta não se esperaria de Tel Aviv. Convém reconhecer que Olmert e Livni procuraram, pela via diplomática, anular os ataques de Gaza. Em vão.
Perante a pressão interna, Israel interveio em Gaza, no sentido de repelir mais ataques do Hamas.
Resultado deste novo conflito, o mesmo de sempre: a morte de inocentes.
A pouco mais de um mês das legislativas israelitas, resta saber, em termos internos, quem ganhou neste confronto, se Livni (Ministra dos Negócios Estrangeiros e candidata do Kadima), Barak (líder dos Trabalhistas ex-Primeiro-Ministro e actual Ministro da Defesa) ou Netanyahu (ex-Primeiro-Ministro, candidato do Likud e pouco propenso a negociações – de acordo com as sondagens está mais perto de alcançar o poder).
Sendo quase certo que os Trabalhistas terão um resultado muito fraco, é a disputa entre Netanyahu e Livni que centra as atenções. Quem terá, para os israelitas, um perfil adequado chefiar um Governo que será de minoria e obrigará a acordos pós-eleitorais.
Para o futuro da região, em termos de diálogo e compromissos, e para evitar o que se passa nestes dias, Livni, seria, de longe, a melhor resposta.
(Publicado no Câmara de Comuns)
Não sabemos.
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