Com a promessa de defender "sem medo" a Constituição e o Estado de direito, o recém-formado partido Congresso do Povo (com a sigla COPE) apresentou hoje na cidade de Port Elizabeth o seu manifesto eleitoral para 2009.
Fundado por dissidentes do Congresso Nacional Africano (ANC, no poder desde 1994), o novo partido político aposta forte na ocupação do mesmo espaço político e no crescimento à custa da tradicional base de apoio daquele partido.
O presidente do COPE e ex-ministro da Defesa, Mosioua Lekota, acusou na cerimónia de lançamento do documento, perante mais de 30 mil pessoas, o ANC de colocar em perigo a independência do sistema judicial para defender os seus membros envolvidos em actos de corrupção -- designadamente o seu actual presidente, Jacob Zuma -- e de punir aqueles no seu seio que se insurgem contra os corruptos que grassam nas suas fileiras.
Depois do ANC ter lançado o seu manifesto para as legislativas deste ano, foi a vez do recém formado COPE apresentar o seu programa.
Percebe-se que o confronto entre os dois partidos gira em torno de guerras no seio do ANC, de onde os rostos do COPE sairam para formar este partido. Ainda bem presente, no COPE, está o despejo literal que Zuma fez de Mbeki da Presidência do país.
Um confronto para acompanhar.
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