Ontem, o deputado holandês Geert Wilders, que há uns tempos realizou um filme xenófobo, no qual procura insinuar que professar o islão é comungar terrorismo, foi impedido de entrar, pelas autoridades britânicas, em solo de Sua Majestade, uma vez que iria estimular o ódio no Reino Unido, justificou o Governo de Londres. Nestes dias, o antigo líder do sindicato polaco Solidariedade, Lech Walesa, não recebeu permissão para entrar na Venezuela, onde iria contactar com elementos da oposição do regime de Chávez.
Moral da estória: em termos formais, não há qualquer discrepância entre os dois actos, em termos morais, uma significativa diferença. Enquanto um foi, e bem, impedido de provocar, outro foi, e mal, proibido de dialogar.
(Publicado no Câmara de Comuns)
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