Nos bastidores, as negociações apontam para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. A oposição, capitaneada pelos governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), e de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e também governo federal, com Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, à frente, converteram- se nos principais cabos eleitorais do deputado Michel Temer (SP) e do senador José Sarney (AP), candidatos do PMDB na Câmara e no Senado. O PMDB, caso confirme nas urnas o favoritismo, sairá das eleições com um alto cacife, e nem governo e nem a oposição vão prescindir de seu apoio no pleito de 2010.
Hoje, o PMDB, que controla cinco ministérios, faz juras de fidelidade ao governo. Mas ninguém sabe o caminho que o partido, que sempre colocou um pé em cada canoa para manter-se eternamente no poder, vai tomar na sucessão presidencial. A oposição aposta que o PMDB agirá com pragmatismo. Ou seja, vai aliarse com o presidenciável que tiver mais chances de vencer em 2010.
Temos vindo a abordar, nestes dias, a disputa pela sucessão de Lula da Silva, na presidência brasileira, com o devido destaque para os pretendentes: José Serra, Aécio Neves e Dilma Rousseff, e a importância de um partido sem candidato anunciado, mas que pode ser decisivo, caso apoie um dos favoritos, o PMDB.
Ora, nem de propósito, um interessante artigo publicado na revista Isto É, ajuda a compreender melhor o papel deste partido, que tem as suas origens no combate à ditadura militar.
(Publicado no Câmara de Comuns)
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