Chegou ao fim o mandato presidencial de George Walker Bush.
Longe de ser um Presidente à altura dos grandes estadistas norte-americanos, para já perspectiva-se que a História lhe reserva um lugar pouco abonatório.
O tempo dirá que contributos este Presidente deu e deixou marcados no mundo.
Do balanço dos oito anos que se pode fazer a quente, realça-se a sua presença num dos momentos mais marcantes e trágicos de toda a História dos EUA: o 11 de Setembro.
Investiu numa guerra sem sentido, como a do Iraque, esqueceu-se de combater onde devia, o Afeganistão, desleixou-se com o que não podia, a economia, e deixou o seu país e o mundo numa grave situação, ao mesmo tempo que enfraqueceu o poder mundial dos Estados Unidos.
O tempo dirá, mas provavelmente Bush foi o último Presidente da era em que os EUA eram a única potência mundial.
Dos êxitos que teve, poucos, destaque para a ajuda a África no combate às doenças que assolam o continente esquecido e do captar a Índia para a responsabilização nuclear.
Parte de Washington sem deixar saudades, mas deve ficar a lição das políticas erradas e erróneas que assumiu, para que não se repitam.
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