Os Estados Unidos vão adoptar em relação ao Irão uma “diplomacia vigorosa” que compreenda uma “diplomacia directa”, afirmou hoje a nova embaixadora americana na ONU, Susan Rice.
O diálogo e a diplomacia são desejáveis? Obviamente. Mas, só é possível dialogar com quem tem interesse em procurar soluções. Neste momento, o diálogo, de empatar, interessa, e muito, aos senhores de Teerão, de modo a fazer passar o tempo. Enquanto as palavras sem consequência se gastam, o processo nuclear avança.
Quando estamos a poucos meses das presidenciais iranianas, e Ahmadinejad está em risco de não renovar mandato, com esta atitude norte-americana, o mais beneficiado será, precisamente, o actual Presidente iraniano, que poderá gabar-se internamente de ter feito os EUA genuflectir perante o Irão.
A ala moderada iraniana merecia outro tipo de apoio, que não o do obstáculo dos EUA às suas pretensões de triunfar.
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