domingo, 30 de março de 2008

Oxalá o Zimbabué não vire novo Quénia

«Nesta altura, já não temos dúvidas: seria necessário um milagre (a favor do presidente Robert Mugabe) para não ganharmos estas eleições. Para nós, estão ganhas», declarou o secretário-geral do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Tendai Biti.
Se a Comissão Eleitoral anunciar o contrário, a oposição «não aceitará, seria um roubo», afirmou o dirigente da oposição em conferência de imprensa.
(...)
«Não está nos meus hábitos cometer fraudes em eleições. Não ficaria com a consciência em paz se o fizesse», declarou Mugabe a jornalistas.
Instado sobre as suas possibilidades de vitória na eleições presidencial, o herói da guerra da independência respondeu: «Vou ganhar!».


Com tantos auto-proclamados-vencedores nas eleições de ontem, mesmo sem resultados (que deverão ser falsificados - sem esquecer a falta de condições para as pessoas exercerem o seu direito de voto, quer pelas poucas urnas quer pelos poucos boletins que não chegavam para os que participaram) espera-se que o recente caso das presidenciais quenianas não se repita no Zimbabué. O clima de guerra civil é a última coisa que o Zimbabué dispensa.

2 comentários:

contradicoes disse...

Mas não tenha a mínima dúvida quanto a isso até porque ele próprio já o disse que não abdica do lugar que ocupa. Julgo que comparar este líder africano ao Hitler não será exagero.
Só com a agravante que destruiu todo o aparelho produtivo do seu País face à sua errada política.

CMC disse...

Caro Raúl,
Por mais que seja fácil fazer a comparação, tal não deve ser feita com o facínora do III Reich.