sábado, 8 de março de 2008

A manifestação

Acabo de ver na televisão uma reportagem em directo da manifestação dita da "indignação". Primeiro, falou o líder da FENPROF, do Terreiro do Paço, que, mais uma vez, demonstra a postura do sindicato que lidera: estar contra e nada mudar. O costume. Depois, entrevistam um professor nos Restauradores, que se opõe à política educativa deste Governo, pois considera que nada se deve fazer para não destruir a Educação.
Após ouvir estas duas claras intervenções questiono-me em que mundo vivem estes senhores, que, a priori, deviam estar mais informados do que o cidadão comum. Será que sabem como está a nossa Educação a nível europeu? Se sabem, não o demonstram, pois tudo o que dizem e pelo qual lutam não tem o mínimo sentido.
É vergonhoso como estas pessoas se manifestam contra a melhoria do Ensino Público.
No fundo, o que atiçam, é a destruição do Ensino Público, pois não é por acaso que o Ensino privado obtém melhores resultados do que o Público.
Pobre país, o nosso, que tem certos docentes que nada querem melhorar e nem querem ser avaliados pelo trabalho que desenvolvem.
Felizmente, não estamos em França, em que as políticas principais costumam decidir-se na rua.

1 comentário:

Quintanilha disse...

Portugal tem cerca de 143.000 professores. Quando se aposentam, o normal são 2.582,52 € mensais. Na listagem de aposentados de Abril, já publicada, aparecem já reformas de professores no valor de 2.704,21 €, (superior a um tenente-coronel ou a um capitão-de-fragata).
Têm razão para andarem em luta e não quererem ser avaliados!