terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Que futuro para a República Checa?

Además de la llamada troika europea, también se presentó en Ramala y en Jerusalén el hiperactivo presidente francés, Nicolas Sarkozy, de gira en la región y apenas una semana después de haber dejado la presidencia de la UE. Sarkozy se reunió en Sharm el Sheik con el presidente egipcio, Hosni Mubarak, después de que lo hubiera hecho la troika europea. Fuentes diplomáticas israelíes expresaron su asombro ante el doblete europeo. "Esto sólo contribuye a crear más confusión", dijeron.

en la Unión Europea, donde la presidencia de algunos líderes ha sido un activador que ha brindado posibilidades a la Unión de funcionar como un actor decisivo en la escena internacional y de aportar iniciativas relevantes frente a la actual crisis económica. Nuestro checo de ahora mismo se presenta desde el inicio de sus responsabilidades en el polo opuesto. Se prefigura como una penosa pérdida de tiempo en un semestre que se inaugura atizado por graves problemas como la guerra de los israelíes en Gaza, los desastres de Irak y Afganistán, las estafas de Wall Street o la vulnerabilidad del abastecimiento de energía. Cuestiones que a todos convendría enfrentar con más Europa

Como se referiu há poucos dias, a presença de dois representantes europeus no Médio Oriente, o representante da Presidência da UE em exercício, o Ministro os Negócios Estrangeiros checo, e o Presidente francês, por sua iniciativa, vem colocar a nu várias vulnerabilidades europeias, assim como uma total descoordenação e falta de liderança.
Mas muita da actual impotência europeia neste início de ano tem sido causada pela Presidência checa, que teve um começo de comando europeu desastroso. Sem noção da realidade, no caso do Médio Oriente, nem preocupada com as pessoas, como na questão energética que opõe russos a ucranianos e afecta milhões de europeus. Isto acaba por revelar-se prejudicial para toda a UE, com a República Checa incluída, como suscita uma questão válida: que futuro para a República Checa com os actuais dirigentes políticos, a começar no Presidente da República?
A leitura de cada um por si, total demissão do Estado de actuação na esfera pública e desprezo pelas questões ambientais revela uma atitude pouco edificante e, sobretudo, desinteressada em melhorar as condições, ainda que nas teorias defendidas e apregoadas se diga o contrário.
Estão longe os tempos em que Praga, uma das urbes mais cosmopolitas da Europa de todos os tempos, dava e marcava a Europa com os seus contributos.
Caso para dizer: que saudades de Havel e das lições que os checos deram à Europa e ao mundo da Liberdade e do Desenvolvimento.

(Publicado no Câmara de Comuns)

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