Num congresso bastante participado e aceso, a questão essencial e que tem dominado os trabalhos prende-se com o rumo para o socialismo francês e a disputa da liderança traduz isso.
Delanoë, apontado até há pouco tempo como o mais provável sucessor de Hollande à frente do PS francês, desistiu da candidatura à liderança, que será disputada por Ségolène, Aubry e Hamon.
Apesar das poucas hipóteses de triunfar, Hamon, e os seus partidários, é tão decisivo como Delanoë para o desfecho, uma vez que os votos de cada grupo serão determinantes na escolha do próximo Secretário-Geral. Sendo quase certo que será uma mulher, a dúvida que vai prolongar-se até quinta-feira, dia da eleição do líder. Quem sairá vencedora? A ala mais moderada ou mais à esquerda, assumidas por Ségolène e Aubry respectivamente.
A conjectura interna, ou seja, dos militantes, é mais favorável a Aubry, uma vez que pode colher muitos apoios na ala de Delanöe, enquanto a externa, isto é, dos franceses, está mais inclinada para Ségolène. Mas o que conta é a escolha dos militantes. Veremos o que dará.
Oxalá o PSF possa virar a página e isso só com a candidata socialistas das últimas presidenciais.
Bonne chance Ségo!
(Publicado no Câmara de Comuns)
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