Al Qaeda en el Magreb Islámico perpetró ayer su primer ataque en Mauritania -que se saldó con 12 soldados muertos
A Mauritânia passa a ser, com a Argélia, alvo dos ataques da Al-Qaeda magrebina.
A Europa não pode continuar muito mais a tempo a ignorar este problema, antes que os tentáculos do terrorismo alastrem mais.
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quarta-feira, 17 de setembro de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
As dores de parto de uma jovem Democracia
Los generales que ayer perpetraron un golpe de Estado en Mauritania han anunciado la celebración de elecciones presidenciales "lo antes posible", aunque sin concretar la fecha
Já se percebeu o que esteve na base deste golpe de Estado. Não foram os desentendimentos entre os políticos mauritanos, significativos nestes tempos, mas a decisão de mudar a liderança das Forças Armadas, determinada pelo Presidente Sidi Ould Cheij Abdallahi.
Como qualquer país que conquista a Democracia, a Mauritânia não escapou aos terramotos que o sistema, ainda pouco institucionalizado, não consegue suster.
Resta esperar que a Liberdade seja restabelecida.
Já se percebeu o que esteve na base deste golpe de Estado. Não foram os desentendimentos entre os políticos mauritanos, significativos nestes tempos, mas a decisão de mudar a liderança das Forças Armadas, determinada pelo Presidente Sidi Ould Cheij Abdallahi.
Como qualquer país que conquista a Democracia, a Mauritânia não escapou aos terramotos que o sistema, ainda pouco institucionalizado, não consegue suster.
Resta esperar que a Liberdade seja restabelecida.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
No melhor pano cai a nódoa
Mauritânia: Presidente e primeiro-ministro detidos durante golpe de Estado
Desde o golpe de Estado de 2005, que derrubou o ditador Ahmed Ould Taya, que acompanhei a transição política da Mauritânia. O que inicialmente era visto como uma ameaça, cedo se transformou em exemplo, como aqui se destacou.
Três anos depois do golpe de Estado, eis que novo tem lugar. Uma vez mais, os militares assumiram o control do país. Para acompanhar no que dará.
Desde o golpe de Estado de 2005, que derrubou o ditador Ahmed Ould Taya, que acompanhei a transição política da Mauritânia. O que inicialmente era visto como uma ameaça, cedo se transformou em exemplo, como aqui se destacou.
Três anos depois do golpe de Estado, eis que novo tem lugar. Uma vez mais, os militares assumiram o control do país. Para acompanhar no que dará.
sábado, 5 de janeiro de 2008
Estranho II
Notícia de 24 de Dezembro de 2007:
Os cinco membros da família francesa foram atacados perto da cidade de Aleg, cerca de 250 quilômetros ao sudeste de Nuakchott, a capital mauritana, por três indivíduos que roubaram seu dinheiro antes de atirar neles e fugir.
Notícia de 4 de Janeiro de 2008:
João Lagos, o organizador português, explicou que, quinta-feira ao fim do dia, o Governo francês «deu ordem» à organização para cancelar o rali, uma vez que a ameaça passou a ser «sobre todo o percurso, e não só na Mauritânia», onde tinham ocorrido a morte de quatro turistas franceses, há quinze dias, vítimas de extremistas islâmicos.
Penso que se consegue diferenciar ladrões de terroristas. Os últimos não andam propriamente a roubar dinheiro e os primeiros também podem ser letais, como foram no causo mauritano.
O modus operandi não é evidente?
Os cinco membros da família francesa foram atacados perto da cidade de Aleg, cerca de 250 quilômetros ao sudeste de Nuakchott, a capital mauritana, por três indivíduos que roubaram seu dinheiro antes de atirar neles e fugir.
Notícia de 4 de Janeiro de 2008:
João Lagos, o organizador português, explicou que, quinta-feira ao fim do dia, o Governo francês «deu ordem» à organização para cancelar o rali, uma vez que a ameaça passou a ser «sobre todo o percurso, e não só na Mauritânia», onde tinham ocorrido a morte de quatro turistas franceses, há quinze dias, vítimas de extremistas islâmicos.
Penso que se consegue diferenciar ladrões de terroristas. Os últimos não andam propriamente a roubar dinheiro e os primeiros também podem ser letais, como foram no causo mauritano.
O modus operandi não é evidente?
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Estranho
Considero muito estranho o cancelamento da edição deste ano do Lisboa Dakar por razões de ameaça de terrorismo.
Que se saiba, há muito tempo que os territórios de África por onde a prova passa, circulam e estão estabelecidos vários grupos terroristas. Provavelmente, nos anos anteriores, o risco de atentados terroristas, nomeadamente em Marrocos era maior. Conforme os diversos ataques de que Marrocos foi alvo podem atestar.
E, estranho mais, quando o Governo francês surge e é decisivo no cancelamento da prova, por causa do assassinato recente, na Mauritânia, de quatro cidadãos franceses.
Ora, na região, o perigo, em termos de terrorismo, reside, presentemente, na Argélia, como os últimos tempos tragicamente têm comprovado. Só em 2006 morreram 500 pessoas na última colónia francesa devido a atentados terroristas. Já este ano, mais umas pessoas morreram na sequência de um ataque perpetrado numa cidade perto de Argel. Isto significa que os Estados vizinhos da Argélia, como a Mauritânia, estão a salvo e imunes ao terrorismo, em especial da célula da Al-Qaeda que opera no Magreb (o antigo Grupo Salafista para a Predicação e Combate)? Obviamente que não. Porém, depois do que sucedeu em Setembro de 2001, só agora é que há perigos? Antes não haveriam os mesmos riscos?
Riscos, no Dakar, existem sempre.
Por acaso gostaria de saber, se tivesse um condão que me dissesse o que se poderia passar, se o percurso fosse Paris Dakar haveria ou não prova.
Que se saiba, há muito tempo que os territórios de África por onde a prova passa, circulam e estão estabelecidos vários grupos terroristas. Provavelmente, nos anos anteriores, o risco de atentados terroristas, nomeadamente em Marrocos era maior. Conforme os diversos ataques de que Marrocos foi alvo podem atestar.
E, estranho mais, quando o Governo francês surge e é decisivo no cancelamento da prova, por causa do assassinato recente, na Mauritânia, de quatro cidadãos franceses.
Ora, na região, o perigo, em termos de terrorismo, reside, presentemente, na Argélia, como os últimos tempos tragicamente têm comprovado. Só em 2006 morreram 500 pessoas na última colónia francesa devido a atentados terroristas. Já este ano, mais umas pessoas morreram na sequência de um ataque perpetrado numa cidade perto de Argel. Isto significa que os Estados vizinhos da Argélia, como a Mauritânia, estão a salvo e imunes ao terrorismo, em especial da célula da Al-Qaeda que opera no Magreb (o antigo Grupo Salafista para a Predicação e Combate)? Obviamente que não. Porém, depois do que sucedeu em Setembro de 2001, só agora é que há perigos? Antes não haveriam os mesmos riscos?
Riscos, no Dakar, existem sempre.
Por acaso gostaria de saber, se tivesse um condão que me dissesse o que se poderia passar, se o percurso fosse Paris Dakar haveria ou não prova.
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terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Bom exemplo africano
Não querendo contrabalançar os excelentes textos com que o Pedro Correia tem brindado os habituais leitores do Corta-Fitas, acerca dos autocratas do continente africano que estarão em breve em Lisboa (sobre os quais escreverei algo noutra oportunidade), deve-se, por outro lado, referir alguns bons exemplos de África. Poucos, é verdade, mas existem.
Um, bem recente e a todos os níveis merecedor de admiração e elogio, foi o golpe de Estado perpetrado em 2005 na Mauritânia, que abriu as vias da Liberdade e da Democracia neste país. O regime ditatorial de Sidi Ahmed Taya tombou pela acção dos militares que não extravasaram as suas funções, comuns em períodos de transição (como o nosso exemplo nacional contemporâneo, entre 1974/1982, é prova) e dois anos e meio depois, já se referendou uma Constituição democrática e o país engrena na via democrática.
Aliás, arrancou hoje em Paris a reunião de trabalho do Grupo Consultivo da Mauritânia, que junta à mesma mesa governantes e responsáveis de diversas organizações, de modo a definir uma estratégia de desenvolvimento para a Mauritânia.
Um bom exemplo africano.
Um, bem recente e a todos os níveis merecedor de admiração e elogio, foi o golpe de Estado perpetrado em 2005 na Mauritânia, que abriu as vias da Liberdade e da Democracia neste país. O regime ditatorial de Sidi Ahmed Taya tombou pela acção dos militares que não extravasaram as suas funções, comuns em períodos de transição (como o nosso exemplo nacional contemporâneo, entre 1974/1982, é prova) e dois anos e meio depois, já se referendou uma Constituição democrática e o país engrena na via democrática.
Aliás, arrancou hoje em Paris a reunião de trabalho do Grupo Consultivo da Mauritânia, que junta à mesma mesa governantes e responsáveis de diversas organizações, de modo a definir uma estratégia de desenvolvimento para a Mauritânia.
Um bom exemplo africano.
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