Jorge Sampaio salienta a política "corajosa" do Governo na área da saúde
Mais um reconhecido neoliberal, Jorge Sampaio, que destaca a importância do trabalho desenvolvido pelo Governo na área da Saúde.
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Prioridades políticas
Manuel Pizarro sublinhou que, independente das mudanças no Ministério da Saúde, o projecto é «prosseguir, reforçar e intensificar» a reforma dos cuidados de saúde primários, para «refundar» o SNS.
«Não nos resignamos ao SNS de 2005, quando 750 mil portugueses não tinham médico de família e 40 por cento das consultas eram feitas nos Serviços de Atendimento Permanente (SAP)», disse o titular da pasta da Saúde.
Para primeira intervenção pública, na qualidade de Secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro esteve muito bem.
«Não nos resignamos ao SNS de 2005, quando 750 mil portugueses não tinham médico de família e 40 por cento das consultas eram feitas nos Serviços de Atendimento Permanente (SAP)», disse o titular da pasta da Saúde.
Para primeira intervenção pública, na qualidade de Secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro esteve muito bem.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
O que custa na saída de Correia de Campos
Há áreas da governação que são extremamente delicadas por natureza e em que a popularidade dos governantes costuma estar nos patamares mais baixos. Finanças, Saúde e Educação são algumas dessas mais delicadas e fulcrais áreas.
Se em termos de Finanças Teixeira dos Santos tem dado provas da sua competência e qualidade, e os números do seu trabalho não enganam a boa obra que o responsável da Fazenda tem desenvolvido, nas outras áreas delicadas, da Educação e da Saúde, sabia-se que o Governo tinha em Maria de Lurdes Rodrigues e Correia de Campos dois dos melhores governantes.
Se a Ministra da Educação desenvolve uma política necessária, ainda que pouco popular, enfrentando bastantes resistências, sobretudo dos imobilistas do costume que têm grande peso no sector educativo - mas num país que tanto investe em Educação e tão poucos resultados obtém, em comparação com os seus parceiros da OCDE, a situação carecia de mudança, de modo a colocar a Educação ao serviço do desenvolvimento do País, e Maria de Lurdes tem feito isso; já na Saúde, um qualificado técnico da área geria um dos Ministérios que mais orçamento consome do bolo do Estado.
Simpatize-se ou não com Correia de Campos, mas este teve a virtude de estancar o esbanjamento do Ministério da Saúde (e como foi enorme e não orçamentado nos Governos PPD/CDS). Simpatize-se ou não com Correia de Campos, mas este tinha uma política pública de Saúde que, infelizmente, não a concluiu.
Tal como a mulher de César, não basta ser e, a Correia de Campos, faltou o parecer. Os portugueses sabiam, e sabem, que ele é uma pessoa que reúne as qualificações para o cargo, porque sabem que ele tem uma visão para o sector.
Quando tanto dizem que este Governo é de 'show', foi precisamente 'show', com 'powerpoint' o que faltou a Correia de Campos, que há muito devia ter apresentado ao País o seu plano global para o sector. Como não o fez, o que erradicaria todas as dúvidas, poderia causar, como é natural, algumas resistências, mas pelo menos sabia-se ao que vinha e o que ia fazer. Assim, acabou por governar a apagar fogos locais. A imagem pública desgastou-se e o descrédito assomou-se.
Correia de Campos sai do Governo, mas a sua política reformadora do sector não pode terminar, sob pena de se comprometer o serviço público de saúde a médio prazo.
Hoje, muitos podem manifestar alegria com a saída do Ministro, mas não deviam, pois o que custa na saída de Correia de Campos, é saber que deixa de exercer funções alguém que tinha um projecto público para o sector.
Os que hoje 'celebram' são aqueles que querem um Hospital em cada esquina. Mas destes, não se pode esperar que tenham na garantia e valorização do serviço público de Saúde um princípio, apenas transpiram a hipocrisia, porque no fundo não querem saber dos serviços e da qualidade com que o Estado deve prestar aos portugueses.
Se em termos de Finanças Teixeira dos Santos tem dado provas da sua competência e qualidade, e os números do seu trabalho não enganam a boa obra que o responsável da Fazenda tem desenvolvido, nas outras áreas delicadas, da Educação e da Saúde, sabia-se que o Governo tinha em Maria de Lurdes Rodrigues e Correia de Campos dois dos melhores governantes.
Se a Ministra da Educação desenvolve uma política necessária, ainda que pouco popular, enfrentando bastantes resistências, sobretudo dos imobilistas do costume que têm grande peso no sector educativo - mas num país que tanto investe em Educação e tão poucos resultados obtém, em comparação com os seus parceiros da OCDE, a situação carecia de mudança, de modo a colocar a Educação ao serviço do desenvolvimento do País, e Maria de Lurdes tem feito isso; já na Saúde, um qualificado técnico da área geria um dos Ministérios que mais orçamento consome do bolo do Estado.
Simpatize-se ou não com Correia de Campos, mas este teve a virtude de estancar o esbanjamento do Ministério da Saúde (e como foi enorme e não orçamentado nos Governos PPD/CDS). Simpatize-se ou não com Correia de Campos, mas este tinha uma política pública de Saúde que, infelizmente, não a concluiu.
Tal como a mulher de César, não basta ser e, a Correia de Campos, faltou o parecer. Os portugueses sabiam, e sabem, que ele é uma pessoa que reúne as qualificações para o cargo, porque sabem que ele tem uma visão para o sector.
Quando tanto dizem que este Governo é de 'show', foi precisamente 'show', com 'powerpoint' o que faltou a Correia de Campos, que há muito devia ter apresentado ao País o seu plano global para o sector. Como não o fez, o que erradicaria todas as dúvidas, poderia causar, como é natural, algumas resistências, mas pelo menos sabia-se ao que vinha e o que ia fazer. Assim, acabou por governar a apagar fogos locais. A imagem pública desgastou-se e o descrédito assomou-se.
Correia de Campos sai do Governo, mas a sua política reformadora do sector não pode terminar, sob pena de se comprometer o serviço público de saúde a médio prazo.
Hoje, muitos podem manifestar alegria com a saída do Ministro, mas não deviam, pois o que custa na saída de Correia de Campos, é saber que deixa de exercer funções alguém que tinha um projecto público para o sector.
Os que hoje 'celebram' são aqueles que querem um Hospital em cada esquina. Mas destes, não se pode esperar que tenham na garantia e valorização do serviço público de Saúde um princípio, apenas transpiram a hipocrisia, porque no fundo não querem saber dos serviços e da qualidade com que o Estado deve prestar aos portugueses.
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