Al final, lo importante es esto: cuando los talibanes vayan a buscar al hijo de un padre afgano para que luche con ellos, ¿qué hará ese padre? Si ve que los talibanes no tienen ninguna posibilidad de ganar, si ve que su vida está mejorando, y si cree en su Gobierno, dirá que no. Y entonces la insurgencia perderá. Es así de sencillo. Ésas son las condiciones que tenemos que crear, y creo que, el próximo año, empezaremos a ver la luz al final del túnel.
O Secretário-Geral da NATO apresenta, no artigo hoje publicado, uma boa abordagem ao conflito do Afeganistão. Porém, termina com a mais pós-moderna visão ocidental, de que só os bens materiais parecem interessar.
Pode perceber-se que Rasmussen dirige-se aos ocidentais, para granjear mais apoios na sociedade. Mas querer dar a entender que o bem material das novas gerações afegãs se conquista com progressos materiais é não entender nada da cultura e valores daquela sociedade oriental.
Talvez um pouco do tão esquecido, e ocidental, Santo Agostinho ajude Rasmussen a perceber que além desta há outras vidas, ainda que os profetas sejam diferentes.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A situação boliviana
Um bom artigo do ex-Presidente boliviano, sobre Morales e as eleições de domingo na Bolívia.
Há algo na Rússia
El primer ministro ruso, Vladímir Putin, ha asegurado que los antiguos jefes del gigante petrolero Yukos, incluido Mijaíl Jodorkovski, ordenaron el asesinato de opositores políticos. En una ronda de preguntas del programa Conversación con Vladímir Putin. Continuación, Putin ha dicho que el antiguo jefe de la empresa petrolífera, ahora en prisión, ha estado detrás de varias muertes.
Mais umas achas para a fogueira. As declarações de Putin não têm qualquer inocência. Se Khodorkovsky já tinha um longo rol de crimes, de fuga ao fisco, pelos quais já está a cumprir uma pena que a cada ano que passa aumenta, o Primeiro-Ministro russo faz, agora, novas acusações ao antigo líder da Yukos.
Deve, ou houve, algo no ar. E Khodorkovsky deve estar a servir de pretexto para algo. Caso para dizer, seguir os próximos capítulos.
Mais umas achas para a fogueira. As declarações de Putin não têm qualquer inocência. Se Khodorkovsky já tinha um longo rol de crimes, de fuga ao fisco, pelos quais já está a cumprir uma pena que a cada ano que passa aumenta, o Primeiro-Ministro russo faz, agora, novas acusações ao antigo líder da Yukos.
Deve, ou houve, algo no ar. E Khodorkovsky deve estar a servir de pretexto para algo. Caso para dizer, seguir os próximos capítulos.
A comunhão das BIC
O governo da China afirmou nesta quinta-feira (3) que compartilha praticamente os mesmos pontos de vista que países em desenvolvimento como Brasil e Índia a respeito do combate à mudança climática, acrescentando que especialmente os países desenvolvidos devem liderar os esforços de redução de emissões.
Quando a Goldman Sachs definiu os BRIC como os países emergentes do século XXI, partia de um pressuposto errado, o de associar a Rússia às efectivas potências emergentes, como de facto são o Brasil, a Índia e a China. Por uma razão simples: há muitos anos que a Rússia é um actor mundial, ao contrário dos outros, que se tornam agora.
Mais um exemplo disso é a sintonia de posições acerca dos resultados da Cimeira de Copenhaga. Pequim, Nova Deli e Brasília apontam os países do Norte para assumir as despesas da valorização mundial. Não só por que são quem primeiro pretende um compromisso ambiental, mas também por que ao longo de décadas foram os grandes poluidores, e com isso granjearam desenvolvimento.
Quando a Goldman Sachs definiu os BRIC como os países emergentes do século XXI, partia de um pressuposto errado, o de associar a Rússia às efectivas potências emergentes, como de facto são o Brasil, a Índia e a China. Por uma razão simples: há muitos anos que a Rússia é um actor mundial, ao contrário dos outros, que se tornam agora.
Mais um exemplo disso é a sintonia de posições acerca dos resultados da Cimeira de Copenhaga. Pequim, Nova Deli e Brasília apontam os países do Norte para assumir as despesas da valorização mundial. Não só por que são quem primeiro pretende um compromisso ambiental, mas também por que ao longo de décadas foram os grandes poluidores, e com isso granjearam desenvolvimento.
Lula a desacreditar-se
O presidente do Brasil, Lula da Silva, exortou hoje os Estados Unidos e a Rússia a desmontarem os seus arsenais nucleares "para terem autoridade moral" para exigir ao Irão que não fabrique a bomba atómica.
De duas uma, ou Lula não tem percepção da História ou está a espalhar-se ao comprido, com estas afirmações.
Será que o Presidente brasileiro, para mostrar a sua vontade pacífica, terminaria com as Forças Armadas brasileiras?
Depois do erro de colocar Zelaya na embaixada brasileira de Tegucigalpa, a defesa acérrima do projecto nuclear iraniano é um erro, tendo em conta a dimensão regional, na qual o Irão se encontra, e mundial, com o "cerco" da Comunidade Internacional ao projecto nuclear. Hoje, já nem Moscovo mete as mãos no fogo por Ahmadinejad.
De duas uma, ou Lula não tem percepção da História ou está a espalhar-se ao comprido, com estas afirmações.
Será que o Presidente brasileiro, para mostrar a sua vontade pacífica, terminaria com as Forças Armadas brasileiras?
Depois do erro de colocar Zelaya na embaixada brasileira de Tegucigalpa, a defesa acérrima do projecto nuclear iraniano é um erro, tendo em conta a dimensão regional, na qual o Irão se encontra, e mundial, com o "cerco" da Comunidade Internacional ao projecto nuclear. Hoje, já nem Moscovo mete as mãos no fogo por Ahmadinejad.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Quadratura do círculo - EUA
Obama fez ontem, provavelmente, o seu mais importante discurso, no qual apresentou as balizas da sua política internacional, em especial a que concerne no combate ao terrorismo.
Perante uma grave crise financeira, que tem provocado fortes impactos nos EUA, com um défice galopante, e com guerras árduas de travar, Obama sabe que os Estados Unidos não conseguem nem têm capacidade de, por si só, dar resposta às várias frentes.
Por isso, uma selecção de prioridades impunha-se e Obama escolheu: o Paquistão, ainda que este não seja o principal e imediato destinatário da sua política, mas sim o Afeganistão.
A intervenção no Iraque, a mais irresponsável opção militar da Administração Bush, tem o seu fim à vista. Independentemente das considerações e da situação, Washington sente que pode em breve passar a responsabilidade para as autoridades de Bagdad, pois os esforços têm de se concentrar no Afeganistão.
É, na terra dos talibã, que a ofensiva vai avançar, com mais 30 mil militares, a juntar aos quase 70 mil localizados no sul deste país, numa sincera e leal resposta ao pedido do General McChrystal de contar com mais tropas, para travar os talibãs e a Al-Qaeda. Mas esta intervenção, mais do que pensada no Afeganistão é cogitada por causa do Paquistão. A cereja que poderia estar no topo do bolo das pretensões terroristas, dado o poder nuclear paquistanês. Este é o grande objectivo do fundamentalismo, possuir poder nuclear.
Todavia, o Paquistão conta com forças próprias, que não podem ser desconsideradas ou ultrapassadas. Ainda que possam ser dúbias para o Ocidente, como a todo-poderosa ISI ou as Forças Armadas. Neste momento, o necessário, como tem sido até ao momento, será o encontro com os interlocutores locais, para travar o avanço do terrorismo nesta potência nuclear.
Se Obama aposta, e bem, no Afeganistão, e por inerência no Paquistão, campos decisivos para a segurança mundial, o Presidente norte-americano falha, ao querer estabelecer uma data de retirada, por sinal, coincidente com o momento em que lhe faltará um ano para terminar o mandato na Casa Branca. Não sabemos que evoluções existirão e que respostas serão necessárias dar. A guerra não é uma questão aritmética.
É evidente que Obama está a ter em consideração a dimensão de segurança (investir onde é preciso), mas também tem a financeira, pois a manutenção de tropas em várias frentes continua a deixar os cofres dos EUA mais devedores. E Washington está a ficar cada vez mais refém do exterior.
A jogada assumida é elevada e o risco enorme. Mas é importante que esta Administração norte-americana perceba que além do calendário eleitoral há a dimensão da segurança, que não se compagina com o natural interesse de ganhar eleições. É, por isso, que Obama pode conseguir travar, para já, as pretensões radicais, mas, ao mesmo tempo, pode estar a reforçá-las.
Perante uma grave crise financeira, que tem provocado fortes impactos nos EUA, com um défice galopante, e com guerras árduas de travar, Obama sabe que os Estados Unidos não conseguem nem têm capacidade de, por si só, dar resposta às várias frentes.
Por isso, uma selecção de prioridades impunha-se e Obama escolheu: o Paquistão, ainda que este não seja o principal e imediato destinatário da sua política, mas sim o Afeganistão.
A intervenção no Iraque, a mais irresponsável opção militar da Administração Bush, tem o seu fim à vista. Independentemente das considerações e da situação, Washington sente que pode em breve passar a responsabilidade para as autoridades de Bagdad, pois os esforços têm de se concentrar no Afeganistão.
É, na terra dos talibã, que a ofensiva vai avançar, com mais 30 mil militares, a juntar aos quase 70 mil localizados no sul deste país, numa sincera e leal resposta ao pedido do General McChrystal de contar com mais tropas, para travar os talibãs e a Al-Qaeda. Mas esta intervenção, mais do que pensada no Afeganistão é cogitada por causa do Paquistão. A cereja que poderia estar no topo do bolo das pretensões terroristas, dado o poder nuclear paquistanês. Este é o grande objectivo do fundamentalismo, possuir poder nuclear.
Todavia, o Paquistão conta com forças próprias, que não podem ser desconsideradas ou ultrapassadas. Ainda que possam ser dúbias para o Ocidente, como a todo-poderosa ISI ou as Forças Armadas. Neste momento, o necessário, como tem sido até ao momento, será o encontro com os interlocutores locais, para travar o avanço do terrorismo nesta potência nuclear.
Se Obama aposta, e bem, no Afeganistão, e por inerência no Paquistão, campos decisivos para a segurança mundial, o Presidente norte-americano falha, ao querer estabelecer uma data de retirada, por sinal, coincidente com o momento em que lhe faltará um ano para terminar o mandato na Casa Branca. Não sabemos que evoluções existirão e que respostas serão necessárias dar. A guerra não é uma questão aritmética.
É evidente que Obama está a ter em consideração a dimensão de segurança (investir onde é preciso), mas também tem a financeira, pois a manutenção de tropas em várias frentes continua a deixar os cofres dos EUA mais devedores. E Washington está a ficar cada vez mais refém do exterior.
A jogada assumida é elevada e o risco enorme. Mas é importante que esta Administração norte-americana perceba que além do calendário eleitoral há a dimensão da segurança, que não se compagina com o natural interesse de ganhar eleições. É, por isso, que Obama pode conseguir travar, para já, as pretensões radicais, mas, ao mesmo tempo, pode estar a reforçá-las.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Abriu-se a caixa de Pandora
Les populistes européens inspirés par le vote suisse
O referendo suíço, que indica o fim dos minaretes, cativou o apetite voraz dos xenófobos, que já vêem uma oportunidade de alargarem o "modelo" suíço aos outros países.
O referendo suíço, que indica o fim dos minaretes, cativou o apetite voraz dos xenófobos, que já vêem uma oportunidade de alargarem o "modelo" suíço aos outros países.
A luta contra a doença continua
Los obispos de Africa reiteran que el sida no se supera sólo con preservativos
Boas observações dos bipos africanos, neste dia de luta mundial contra a SIDA.
Boas observações dos bipos africanos, neste dia de luta mundial contra a SIDA.
Solana termina mandato
Solana dice adiós a tres décadas en primera línea
É, sem dúvida, um dos políticos espanhóis com mais currículo e intervenção no mundo.
Ao longo de 30 anos, Javier Solana este na ribalta da política mundial. Primeiro, como governante espanhol, depois como Secretário-Geral da NATO e, finalmente, como chefe da diplomacia europeia.
Não fui grande entusiasta dos seus mandatos, pois não obstante a áura de grande diplomata, não obteve resultados desejados, como travar o projecto nuclear iraniano, no qual mais pareceu uma marioneta de Teerão, por acreditar que o regime iraniano iria negociar, quando protelou e alcançou sempre os seus objectivos, de não ver o seu projecto travado.
Cedo se habitou a ser indicado e não sufragado para os postos. Ainda há poucos anos, num dos combates mais difíceis do PSOE, pela capital espanhola, Solana rejeitou candidatar-se contra Gallardón. De qualquer modo, um político incontornável, em Espanha e na Europa.
É, sem dúvida, um dos políticos espanhóis com mais currículo e intervenção no mundo.
Ao longo de 30 anos, Javier Solana este na ribalta da política mundial. Primeiro, como governante espanhol, depois como Secretário-Geral da NATO e, finalmente, como chefe da diplomacia europeia.
Não fui grande entusiasta dos seus mandatos, pois não obstante a áura de grande diplomata, não obteve resultados desejados, como travar o projecto nuclear iraniano, no qual mais pareceu uma marioneta de Teerão, por acreditar que o regime iraniano iria negociar, quando protelou e alcançou sempre os seus objectivos, de não ver o seu projecto travado.
Cedo se habitou a ser indicado e não sufragado para os postos. Ainda há poucos anos, num dos combates mais difíceis do PSOE, pela capital espanhola, Solana rejeitou candidatar-se contra Gallardón. De qualquer modo, um político incontornável, em Espanha e na Europa.
ALAS
SHAKIRA Y JEFFREY SACHS PRESENTARÁN LA ALIANZA REGIONAL POR EL DESARROLLO INFANTIL TEMPRANO EN EL MARCO DE LA CUMBRE IBEROAMERICANA 2009
A cantora colombiana, Shakira, aproveitou a XIX Cimeira Ibero-Americana para alavancar o trabalho da Fundação ALAS, que trabalha em prol de 35 milhões de crianças, entre os 0 e os 6 anos, na América Latina.
A cantora dá um bom exemplo, de como a fama pode ser uma excelente aliada das boas causas.
A cantora colombiana, Shakira, aproveitou a XIX Cimeira Ibero-Americana para alavancar o trabalho da Fundação ALAS, que trabalha em prol de 35 milhões de crianças, entre os 0 e os 6 anos, na América Latina.
A cantora dá um bom exemplo, de como a fama pode ser uma excelente aliada das boas causas.
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