Sem que ninguém lhe pedisse, Lula decidiu que a candidata seria Dilma Rousseff, nomeou-se Primeiro Cabo Eleitoral, não desce do palanque há seis meses, ataca o antecessor em todos os comícios e repete diariamente que os brasileiros terão de escolher entre o governo FHC e o atual. Garante que recebeu uma “herança maldita”. FHC garante que a afirmação é falsa. Um debate entre ambos seria o caminho mais curto para chegar-se à verdade. Fernando Henrique topou. Lula só quer debater em 2011.
No que seria um dos mais interessantes confrontos políticos da actualidade a nível mundial, e verdade se diga que o Brasil de hoje deve muito a estes dois políticos, Lula descarta a possibilidade de debater, antes das presidenciais de Outubro, com o seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (FHC).
O mote da campanha presidencial, que vai opor José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), tem sido lançado por Lula, como se a próxima escolha fosse um referendo aos brasileiros de que modelo querem adoptar, o seu ou o de FHC. Mas é mais do que isso que está em causa. Compete, por isso, aos candidatos, em especial a Rousseff, muito colada à imagem de Lula, assumir o seu próprio rumo. Veremos se o faz neste 4º Congresso do PT.
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