domingo, 14 de setembro de 2008

Um confronto quase inevitável

Em vez de clarificar, o resultado de domingo acaba por agravar a situação boliviana, com a divisão social e cultural do país.

Como se referiu, aqui, há pouco mais de um mês, depois do referendo que colocava em causa o mandato de Evo Morales, o plebiscito conduziria a uma circunstância ainda mais delicada num dos países mais pobres da América do Sul.
Os dias encarregaram-se de clarificar a profunda divisão que marca hoje a sociedade boliviana, tendo o Presidente boliviano encontrado um bode expiatório nos EUA... como sempre! Esquecendo-se que foi a sua política que conduziu a Bolívia à confrontação e à crise.
Entretanto, de Caracas, surge o pseudo-biblista-bolivarista, qual defensor dos pobres e oprimidos, numa atitude de solidariedade para com La Paz e convidou o Embaixador norte-americano em Caracas a sair do país, ao mesmo tempo que lançava epítetos pouco próprios para os EUA. Criticando o "imperialismo" de Washington, era o próprio Chávez que se assumia como imperialista regional, ameaçando intervir na Bolívia.

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