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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Enquanto a UE dorme a Rússia avança

Russia and Serbia signed a controversial energy deal Wednesday for Russian state gas monopoly Gazprom to acquire Serbia's oil monopoly in exchange for building a gas pipeline through Serbia

Inteligentemente, a Rússia, pela Gazprom, continua a fazer magníficos negócios na Europa.
A UE, por seu turno, continua, de forma calma e passiva, a pagar uma factura energética elevada que, se não for precavida, poderá ser ainda mais cara dentro de alguns anos para todos nós.

(Publicado no Câmara de Comuns)

domingo, 17 de agosto de 2008

Os dois pesos e duas medidas de Washington

A major issue is Russia's contention that the regions of South Ossetia and Abkhazia may not be a part of Georgia's future. But these regions are a part of Georgia, and the international community has repeatedly made clear that they will remain so. Georgia is a member of the United Nations, and South Ossetia and Abkhazia lie within its internationally recognized borders. Georgia's borders should command the same respect as every other nation's.
There's no room for debate on this matter. The United Nations Security Council has adopted numerous resolutions concerning Georgia. These resolutions are based on the premise that South Ossetia and Abkhazia remain within the borders of Georgia and that their underlying conflicts will be resolved through international negotiations. These resolutions are based on the premise that South Ossetia and Abkhazia are to be considered a part of the Georgian territory, and to the extent there's conflicts they will be resolved peacefully.
These resolutions reaffirm Georgia's sovereignty and independence and territorial integrity. Russia itself has endorsed these resolutions. The international community is clear that South Ossetia and Abkhazia are part of Georgia, and the United States fully recognizes this reality.


É por este tipo de posições que os EUA são acusados de atitudes pouco dignas. E, neste caso, com sentido.
O que tem a Sérvia a mais ou a menos do que a Geórgia? Qual a diferença do Kosovo para as duas províncias rebeldes da Geórgia?

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A primeira audiência de Karadzic

Radovan Karadzic pediu hoje mais tempo para analisar as acusações que lhe são feitas pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPIJ) antes de se pronunciar inocente ou culpado. O antigo líder dos sérvios bósnios compareceu esta tarde pela primeira vez na instância e confirmou que prescinde de advogado.
De acordo com os estatutos do tribunal, o arguido tem 30 dias para se pronunciar sobre as acusações sendo que, o incumprimento deste prazo, equivale a uma declaração de culpa.
Face à decisão de Karadzic, o juiz Alphons Orie agendou nova audiência para 29 de Agosto, ao início da tarde.


Muitos sérvios e bósnios ficaram esta tarde colados ao ecrã de televisão para assistir à primeira audiência de Karadzic no TPI. Com uma postura muito serena e cortez para com os membros do Tribunal, o ex-líder dos sérvios da Sprska, na Bósnia, referiu que teve apoio norte-americano, entretanto desmentido por Richard Holdbrook, para ganhar imunidade, se em 1996 abandonasse a liderença sérvia na Bósnia. É um assunto que ainda vai fazer correr muita tinta e para continuar a acompanhar.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

A extradição de Karadzic

Milhares de pessoas, na sua maioria afectas ao Partido Radical sérvio, desfilaram nas ruas de Belgrado e alguns entraram em confronto com a polícia, tudo por causa da detenção e extradição de Karadzic para Haia.
Por sinal, um dos presentes na manifestação foi o ex-Presidente e antigo Primeiro-Ministro sérvios Vojislav Kostunica.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A detenção de Karadzic - o papel de Kostunica

A detenção de Karadzic por parte dos serviços secretos sérvios, na semana passada, pode permitir esclarecer um variado conjunto de questões. Uma das quais prende-se com a posição, ao longo destes anos, de Kostunica para com os famosos foragidos sérvios: Karadzic e Mladic.
Recorde-se que Kostunica foi o Presidente sérvio que divergiu da postura do então Primeiro-Ministro Dindic, depois assassinado, na sequência da sua permissão para extraditar Milosevic para Haia.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O quase óptimo resultado

Vitória convincente para os pró-europeístas da Sérvia

Boris Tadic, o Presidente sérvio, é o vencedor indiscutível das eleições legislativas sérvias.
Determinado no seu projecto, de conduzir a Sérvia ao espaço comunitário, o há poucas semanas reeleito Chefe de Estado tinha nas legislativas de ontem um difícil teste, com a ala nacionalista e radical a estimular fortes clivagens num dos países europeus mais assolado pelo vírus nacionalista.
A vitória da Coligação Europeia (afecta a Tadic), com quase 40% dos votos, traduz bem a posição de parte significativa da população, que quer que a Sérvia adira à UE. Todavia, o resultado dos radicais de Nicolic (candidato derrotado há poucas semanas por Tadic nas presidenciais), quase 30%, dos nacionalistas (de Kostunica, Primeiro-Ministro cessante), com pouco mais de 10%, e dos socialistas (partido criado por Milosevic), que não alcançou os 10%, todos somados, e contados os seus deputados eleitos, obtêm a maioria parlamentar.
Resta, portanto, saber como se irão posicionar as diversas formações. Um novo imbróglio pode estar à vista, com o Chefe de Estado querer empossar um Governo que lhe é afecto, mas com uma maioria parlamentar que é adversa a Tadic e apostada em bloquear o próximo Governo sérvio. Nicolic deixou este aviso no rescaldo feito na noite eleitoral.
O que hoje pode, e é, um dia de satisfação para os europeístas, amanhã pode ser um dia complicado. A seguir o desenrolar dos acontecimentos.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Paliativos eleitorais

Dezessete estados europeus, incluindo a Noruega, anunciaram facilidades na concessão de vistos de entrada nos seus países, aos nacionais sérvios.
Justificam a medida, como um sinal que pretende aproximar os sérvios, da Europa.


A medida é de fundo. Reconheça-se. No entanto, para já, não passa de uma tentativa de agradar o paladar o eleitor sérvio para que não dê apoio aos que preferem distanciar o país da UE. E o pior sinal que vários Estados europeus deram foi o reconhecimento do Kosovo independente.

Maus sinais vindos da Sérvia

Two years after Slobodan Milosevic died in prison while on trial for genocide, his Serbian loyalists may score a parliamentary election victory May 11 that would return them to power and dramatically worsen the West's troubles in the Balkans.

O primeiro mau acontecimento, decorrente do sucedido no Kosovo, pode emergir na eleição legislativa sérvia do próximo domingo.
Uma vitória confortável dos radicais não indica bons sinais para o futuro do país, dos Balcãs e da Europa.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Problemático

O Presidente sérvio, Boris Tadic, recebeu ameaças de morte dias depois de assinar um acordo de pré-adesão com a União Europeia e cerca de uma semana antes das eleições gerais na Sérvia, disse hoje fonte oficial.

Esta ameaça de morte não é brincadeira nem pode ser encarada, na Sérvia como na Comunidade Internacional, como uma ameaça sem consequências.
Como evidencia a recente história sérvia, Zoran Djindjic, o Primeiro-Ministro que decidiu entregar Milosevic ao Tribunal Penal Internacional, e foi assassinado em 2003, revelou-se um trágico testemunho de até onde pode ir a ira do nacionalismo. Desta vez, Boris Tadic, com a assinatura de um pacto com a UE, não escapa à ira dos nacionalistas, que fazem do Kosovo a mais recente causa da pátria sérvia e vêem neste entendimento entre Belgrado e Bruxelas a consumação da abdicação sérvia pela região austral do país.
As eleições legislativas do próximo domingo são determinantes para o futuro do país e da região e deverão abrir nova etapa de instabilidade, quer com a provável vitória de Kostunica, adversário das posições do Presidente Tadic, e a possível subida de votos dos nacionalistas.
Para acompanhar o desenrolar dos acontecimentos sérvios, que têm tudo menos segurança e estabilidade.

terça-feira, 29 de abril de 2008

A hipocrisia da UE

La UE firma en Luxemburgo un acuerdo de pre adhesión con Serbia

Agora que faltam duas semanas a meia para as legislativas sérvias, e pairando novamente o fantasma do nacionalismo sérvio, lá volta a UE a demonstrar que pode existir abertura com Belgrado.
A UE anda a brincar com o fogo e não nos devemos espantar se no próximo dia 11 de Maio o partido ligado ao pro-europeu e Presidente da República Tadic não vença as eleições.

sábado, 19 de abril de 2008

Dois pesos e duas medidas

Integridade da Geórgia é inviolável, dizem UE e EUA

Parece que a UE e os EUA esqueceram-se do que aconteceu no Kosovo, onde, por sinal, os russos disseram que a província sérvia era inviolável.
O precedente abriu-se e os russos não perderam tempo, como seria de calcular.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

O fluxo nacionalista

Kostunica não permitirá Sérvia assine acordo associação com UE

O demissionário Chefe do Governo sérvio, e candidato nas legislativas de Maio, Kostunica, tem no nacionalismo um princípio, conforme a posição de não assinar o acordo de associação com a UE patenteia.
Se o seu desentendimento com o Presidente da República e europeísta Boris Tadic, acerca do caminho a trilhar pela Sérvia já era acentuado, esta campanha eleitoral demonstrará que para o político que derrotou Milosevic em 2000 a UE bem pode ficar fora dos planos de Belgrado, pois não é uma adesão ao clube comunitário que cobra a independência unilateral do Kosovo.
Será interessante saber qual a posição dos sérvios, isto é, o resultado que as urnas indicarão.
Há poucas semanas, na eleição presidencial, antes da declaração unilateral do Kosovo, a via europeísta ganhou à nacionalista por escassa margem. Apesar de desejar que tal resultado se repita, duvido que ele aconteça.

segunda-feira, 24 de março de 2008

segunda-feira, 17 de março de 2008

Quem segura Mitrovica?

Apesar do apelos do presidente sérvio Boris Tadic, onze elementos da ONU e da NATO ficaram feridos, esta segunda-feira, no Kosovo, devido a uma explosão e outros 22 elementos da força polaca da ONU sofreram ferimentos em confrontos com a população. A ONU já recebeu ordem para abandonar a cidade de Mitrovica.

Os radicais sérvios continuam a provocar incidentes no Kosovo e o clima da exasperação está instalado.
Os próximos tempos continuarão a ser de tensão e o clima pode adensar até às legislativas de Maio próximo, acto que poderá ser ganho pela ala nacionalista, liderada por Nicolic, há poucas semanas derrotada, nas presidenciais, pelo grupo pró-europeu de Tadic.

segunda-feira, 10 de março de 2008

O caso kosovar abriria sempre precedentes

A UE está preocupada com o possível reconhecimento por Moscovo da independência da Abecásia, uma região separatista da Geórgia, após o reconhecimento do Kosovo por vários países europeus.

Aberto o precedente, com o Kosovo, como seria inevitável, outras regiões do mundo com pretensões separatistas ambicionam o mesmo que a comunidade albanesa da província sérvia: a independência.
A UE manifesta agora apreensão pela postura que Moscovo vai tomar em relação às duas regiões da Geórgia. Se tivesse preocupado, antes, com o respeito pela integridade sérvia, não estaria tão receosa do provável reconhecimento, por parte da Rússia, das duas regiões independentistas da Geórgia.

Nova eleição na Sérvia

Com tantos actos eleitorais na Europa (Espanha, França e Malta), passou quase despercebida a convocação de eleições legislativas antecipadas na Sérvia, na sequência da demissão apresentada por Kostunica.
Veremos o que se passará no próximo acto eleitoral, onde as forças nacionalistas, que obtiveram um significativo resultado nas presidenciais que se realizaram há poucas semanas, quererão vingar a independência do Kosovo.
Espera-se que a onda pró-europeia que existe na Sérvia não se desvaneça.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Moscovo eleva tensão sobre o Kosovo

Rússia ameaça utilizar a força no Kosovo se NATO ou UE "desafiarem" a ONU

"Se a União Europeia adoptar uma posição unida [sobre o reconhecimento do Kosovo] ou se a NATO ultrapassar o seu mandato no Kosovo, estas organizações estarão a desafiar a ONU e aí nós vamos considerar que devemos utilizar uma força brutal, que é a força armada, para que nos respeitem", disse o representante da Rússia na NATO

O título da notícia, provocador de receios, merece a leitura sequente da respectiva notícia, pois a ameaça de intervenção militar russa só se concretizará se a UE tomar uma posição conjunta.
Como Moscovo sabe, Madrid, Nicósia, Bucareste e Atenas, pelo menos, não reconhecerão o Kosovo independente.
Obviamente, há a outra organização referida, a NATO, e nesta pode residir o confronto que os russos lançam. As investidas dos Estados Unidos, com bases na República Checa e Polónia e a mais recente pretensão ucraniana de aderir à Aliança Atlântica são interpretadas pelos russos como ameaças à sua integridade.
Para todos os efeitos, a Rússia sobe a parada e, pela primeira vez, depois do desaparecimento da União Soviética não se via o gigante eslavo projectar a sua força fora das fronteiras dos antigos Estados satélites da URSS.
Este é mais um capítulo que Putin abre: o de afirmar o poderio militar russo à escala global.

Os distúrbios esperados

Esta quinta-feira à noite, 150 mil pessoas participaram numa manifestação contra a independência do Kosovo que é apoiada por várias potências.
O protesto degenerou em violência, provocando um morto e mais de cem feridos.


O previsto rebentou. Espera-se que não hajam mais episódios destes. Temo, contudo, que a procissão ainda não tenha chegado ao adro. Oxalá me engane.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O costume dos laranjais madeirenses

O grupo parlamentar do PSD acaba de apresentar, na Assembleia regional, um voto de congratulação pela declaração de independência da República Sérvia do Kosovo. Considera o PSD-Madeira que estava claramente tipificada uma situação colonial e que nas últimas eleições o vencedor tinha anunciado, na campanha, que proclamaria a independência.
Atendendo ao tema - independência - esperam-se referências à situação da Madeira.


Só faltavam os do costume, na Pérola do Atlântico, manifestar regozijo com a independência do Kosovo. Ainda por cima com deturpação do caso kosovar, aludindo a um pretenso colonialismo sérvio. Gostava de saber como se pode colonizar o berço de uma nação.
Na Madeira o PPD regional continua a fazer tudo para procurar demonstrar o que lhe interessa. Até a criação e deturpação de acontecimentos, para justificar o que vários no seio do partido querem e não dizem abertamente: a independência do arquipélago.

P.S.- Faz hoje um ano que Alberto João Jardim anunciou a sua demissão de Presidente Regional e convocar eleições antecipadas, que venceria poucos meses depois. Agora apercebi-me, na recolha da imagem para este post, do hino de campanha da última eleição regional: Alberto amigo/a lutar a vida inteira... uma letra que dispensa comentários!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Mudança geopolítica de França

Ministro francês deseja "boa sorte" ao Kosovo independente

No concerto das nações europeias, estranho a posição da França, de aceder e incentivar, com grande facilidade, a independência do Kosovo, uma vez que era das principais potências continentais europeias a grande aliada dos sérvios.
As palavras de Kouchener, além de levianas, são totalmente descabidas, como se uma declaração, ainda por cima unilateral, em plena Europa, fosse algo normal.