"I do not think the prime minister can simultaneously run the government and deal with his own personal affair," Barak told a news conference at the Knesset press room in Jerusalem on Wednesday.
O líder do segundo maior partido e Ministro da Defesa israelita, Ehud Barak, apela à renúncia do cargo por Olmert, dados os casos de corrupção a que está associado, ao mesmo tempo que apela a eleições antecipadas.
Num momento em que Olmert dá um bom passo, com um diálogo a estabelecer com Damasco, algo que já deixou os responsáveis de Teerão em polvorosa, acusando os sírios de não manterem os acordos e entendimentos que têm com os iranianos, Israel pode recuar neste novo ciclo de entendimentos, se houver eleições antecipadas, pois tudo indica que Olmert não vencerá as eleições.
É óbvio que as jogadas políticas são múltiplas. Olmert procura, a todo o custo, tapar os seus problemas, em inúmeras fugas para a frente. Barak pretende ganhar força para se apresentar nas eleições em condições de disputar a governação do país com o actualmente mais bem situado candidato para o posto, Natanuyahu, que por estes dias não tem estado quieto e os ataques a Olmert não cessam.
É evidente que a falta de confiança demonstrada por um dos mais importantes Ministros e a possível retirada de apoio dos Trabalhistas ao Governo liderado pelo Kadima pode conduzir à precipitação de eleições.
De recordar um gesto recente, de Bertie Ahren, Primeiro-Ministro irlandês, que se viu envolvido num pretenso caso de financiamento ilegal e, para não comprometer a governação, renunciou ao cargo.
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