A morte do carismático líder das FARC, Tirofijo (agora reconhecida) e a morte do número dois, Raúl Reyes, ambos no passado mês de Março, e a entrega, por auto recriação, na semana passada, às autoridades colombianas da guerrilheira Karina, uma das mais combativas do grupo terrorista colombiano, são sinais do evidente declínio das FARC.
Com defeitos e virtudes, os mandatos de Álvaro Uribe têm sido decisivos para o declínio da banda terrorista. Por exemplo, em termos de sequestros, quando Uribe tomou posse, registaram-se 984 raptos (em 2002). No ano passado, em 2007, apenas se registaram 50.
É evidente que as FARC não estão à beira de terminar ou desaparecer, mas estão a ficar cada vez mais enfraquecidas.
A política de combate ao terrorismo de Uribe tem dado os seus frutos e num quadro latino-americano em que o Presidente colombiano não é bem visto por alguns líderes locais, designadamente os de índole populista, talvez fosse tempo de na América Latina, como no resto do mundo, reconhecer a obra de alguém que tem dado rédea muito curta a quem tem produzido e emitido cocaína para muitos países, em especial na América do Norte e Europa.
P.S.- Confesso alguma curiosidade na abordagem que o Avante fará na próxima edição, quinta-feira, agora que as FARC reconhecem a morte do seu líder histórico, bem como referirá e tratará Alfonso Cano, o novo líder, que já foi do Partido Comunista Colombiano.
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