O presidente da Bolívia, Evo Morales, propôs um acordo político entre o governo colombiano e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para resolver o conflito no país
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Na última semana, o presidente do Equador, Rafael Correa, também pediu as Farc que deixem as armas e libertem de forma incondicional todos os reféns em seu poder. O equatoriano também disse ao grupo para iniciar conversas políticas e diplomáticas.
Os amigos do pseudo-biblista-bolivarista podiam, ao menos, disfarçar a mimese da sua referência mor. A imitação é perfeita.
Morales e Correa pedem o que Chávez pedira há poucos dias, que as FARC abdiquem da luta e entreguem todos os reféns sem contrapartidas.
Parece que, agora, os líderes populistas mais proeminentes da América Latina já querem que as FARC dialoguem em vez de combater. Tal não é por caso. Isso deve-se ao enfraquecimento do grupo terrorista colombiano, devido às bem sucedidas intervenções do Estado colombiano.
Porém, não se pense que esta postura pública deve inviabilizar os contactos privados entre o grupo terrorista e alguns líderes políticos da América Latina.
Ao contrário do que o semanário Sol desta semana noticiava, Chávez não deixa de apoiar as FARC, pede-lhes, presentemente, que assumam outra postura, ou seja, de libertar os presos. A realidade é inequívoca, nos últimos meses o poder político colombiano está a levar a melhor sobre o grupo.
Ao fim e ao cabo, o apelo à libertação e ao diálogo pretende que o grupo deixe de ser alvo de investidas, ao mesmo tempo que pode aproveitar o hiato de confronto, por parte das autoridades colombianas, com uma paz circunstâncial, para refazer o grupo, em franca debilidade com o desaparecimento recente dos seus principais cabecilhas.
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