Já não bastava contar com uma maioria de Governos de direita na Europa, para o socialismo europeu estar em baixo, agora, até onde a esquerda governa, as críticas e a crise está instalada, o que só reforça a direita.
Se nestes dias a Áustria é foco de atenção pelo Campeonato da Europa de futebol, a vida política da pátria de Mozart está a ferro e fogo, em especial na principal formação partidária do Governo de coligação social-democrata/conservadores.
O Chanceler Alfred Gusenbauer, do SPÖ, está a ser alvo de criticas e as recentes declarações de uma figura proeminente do partido, como as do ex-Presidente da Câmara de Viena, Helmut Zilk, vieram agravar a situação.
Zilk defende que Gusenbauer deve deixar a governação do país, dada a sua falta de capacidade para liderar. E os termos empregues não são os mais agradáveis, com a denominação que os governantes parecerem "galinhas tontas".
Ora, esta crítica ganhou maior protagonismo devido à pesada derrota do SPÖ no Tirol, há poucos dias, onde perdeu 10% de votos e foi ultrapassado por uma nova formação política, que teve quase 20% e o SPÖ pouco mais obteve do que 15%.
E, os entendimentos de Gusenbauer com outros governantes do SPÖ também já contaram com melhores dias.
Assim, bem pode a Áustria vir a contar com eleições antecipadas, dado o Governo de coligação social-democrata/conservadores, que tomou posse no início do ano de 2007, poder desmoronar-se por problemas internos dos sociais-democratas.
A direita europeia agradece mais uma entrega de poder de bandeja, em grande parte devido à incúria da esquerda.
No quadro do socialismo europeu, salvam-se os dois ibéricos, pois de resto, vendo o panorama existente, no qual a direita predomina, a anemia do socialismo é dominante.
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