Os manuais dizem e não enganam: não há sistemas eleitorais perfeitos.
Tivesse a eleição primária Democrata o mesmo sistema eleitoral que o adoptado nas eleições presidenciais norte-americanas e, provavelmente, Hillary, por ter ganho os maiores Estados, seria a nomeada Democrata, na corrida à Casa Branca.
Alvo de muitas invejas e difamações, Hillary enfrentava uma luta que não se previa muito difícil. Mas, em Democracia, como se comprova, nada está ganho, sem os votos contados. E hoje, Hillary, perdeu, de vez, a corrida, pois o seu adversário alcançou o número de delegados suficientes para a nomeação.
Infelizmente, a melhor pessoa para suceder a Bush não ganhou a corrida no seio do seu partido e está, desse modo, afastada de se candidatar à eleição de 4 de Novembro.
De qualquer modo, uma vez mais, Hillary demonstrou ser uma lutadora inata pelas causas em que acredita. Contra tudo e contra todos, não atirou a toalha ao chão e sai pela vontade dos eleitores democratas.
É uma pena que o mundo tenha perdido esta oportunidade. Mas a Democracia também não é perfeita, já nos dizia Churchill.
Fica o exemplo de tenacidade e determinação de alguém que tinha muito para dar aos Estados Unidos e ao mundo.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
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5 comentários:
Ó Carlos, perdemos uma candidata mas ganhamos uma vice-presidente!!!
Grande Mulher! Ña Europa teria sido diferente.
Uma vez mais o povo americano sucumbe à demagogia.
O que se podia esperar de quem elegeu Bush duas vezes?
Como fica a tua "intenção de voto" se ela for no Ticket?
Boa questão Rui!
De qualquer forma, penso que neste ponto devemos ter a mesma leitura. A dupla Obama/Hillary seria mais de subtracção do que soma de forças, tendo em conta a campanha das primárias.
Seja como for, o que está, antes de mais em causa, é a presidência, afinal é o número um, quem dá as coordenadas.
Caro Pedro,
Não estou a ver (ainda que digam que é isso que ela quer) Hillary como número dois.
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