Dmitry Rogozin, Russia’s Ambassador to NATO delivered a new foreign policy concept of his country at the Russia-NATO Council session. Presenting the keynote document, he suggested that the western bloc should give up competing with Moscow and focus on the reconfiguration of the European security system together with Russia. Moscow hasn’t defined the new world order principles yet, but it has listed the shortcomings of the current one, “NATO’s swelling, the OSCE is not doing the things it should, and the Council of Europe interferes in the spheres out of its authority.”
Depois da decadência da era pós-soviética, que mergulhou a Rússia durante a década de 90 na penúria, eis que o gigante eslavo, oito anos depois da reconstrução do orgulho e força russas, feitas por Putin, mostra-se ao mundo como uma das principais potências.
Inteligentes, nesta nova fase política (que não é propriamente pós-Putin), os russos apelam a um entendimento com os europeus, de modo a manter as influências da NATO (leia-se: EUA) distantes dos acordos entre russos e UE.
Porém, a UE carece tanto da aliança com os EUA como de bons entendimentos com a Rússia.
Nestes momentos, em que os russos mostram o seu poderoso músculo, a UE continua a evidenciar a sua fraqueza, dada a inexistência de uma consequente política de segurança e defesa.
De aguardar, então, pela proposta eslava, a apresentar em Setembro próximo, para perceber melhor o que querem os russos da UE. Na certeza, porém, de no interior da União vários Estados, designadamente os outrora pertencentes ao Pacto de Varsóvia, encararem a proposta russa com muita desconfiança.
(Publicado no Câmara de Comuns)
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