quinta-feira, 17 de julho de 2008

O revés para Cristina Kirchner

La votación terminó igualada en 36 votos. Y el vicepresidente tuvo que desempatar. "Voto en contra. Que la historia me juzgue", dijo en un mensaje dramático, a las 4.25. El debate en el Senado duró 18 horas. La decisión es un durísimo revés político para el Gobierno, que enfrenta disidencias en el peronismo y el alejamiento de algunos aliados. El campo y la oposición, los ganadores.

Ontem vi um pouco da emissão de um canal argentino, já a sessão do Senado durava há oito horas e não se perspectivava o fim da sessão, mas nunca esperei que tivesse a duração de 18 horas.
Ao contrário do que previ, e do que esperava a Presidente argentina, a sua proposta de aumentar os impostos das exportações agrícolas foi reprovada, e quem decidiu foi o Vice-Presidente, dado o empate de votos que se registava.
A crise institucional está instalada e a fragilidade da liderança de Kirchener está mais acentuada.
Com uma frase que faz lembrar a de Fidel, quando foi julgado em 1958, por tentativa de derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista, de que a história o absolveria, Julio Cobos, o braço direito da Chefe de Estado vetou o aumento e expressou: "Que la historia me juzgue, pido perdón si me equivoco. Mi voto no es positivo, mi voto es en contra."
Para seguir e acompanhar esta derrota histórica do kirshnerismo e as suas consequências.

1 comentário:

Luís Bonifácio disse...

O que Kirchner tentou fazer foi em face do aumento dos preços agricolas no mercado mundial, ficar com o lucro que os produtores iriam ter este ano.

Felizmente que Portugal é um país sério e não tem um presidente ou primeiro-ministro armados em Robin dos Bosques.