quarta-feira, 9 de julho de 2008

A fazer de conta que nada se passa

Leio no Insurgente:
Hoje, Rui Tavares afirma, a dada fase, na sua crónica no Público, que “[n]o Ocidente, uma corrente em decadência - a dos neoconservadores - sempre desejou um conflito com o Irão. Relatórios dos próprios serviços secretos americanos, que dão o Irão como muito longe de ter armas nucleares, foram desvalorizados pelos neoconservadores, que mantiveram a necessidade de atacar“.

Um conflito com o Irão não é desejado, porém ignorar quais as pretensões nucleares do Irão é mais irresponsável. Será que só nos devemos preocupar quando Teerão tiver poderio nuclear e começar a ameaçar, como já hoje ameaça Israel? Chamberlain é 'uma lição' que não se deve esquecer.
Quanto aos neoconservadores, só se preocupa com esta corrente quem ainda pensa que Karl Rove and friends mexem os cordelinhos estratégicos da Casa Branca. A era GWB está a chegar ao fim e o próximo Presidente, mesmo que seja Republicano, tem tanto de apreço pelos neoconservadores como o diabo tem da cruz.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Chamberlain é 'uma lição' que não se deve esquecer".

E o Iraque, deve-se esquecer?