Cara Clara,
Sendo obrigatório o ensino, pelo menos até ao 9º, como faltam tanto os alunos até ao 9º ano?
O sistema não pode continuar a ser permissivo nem displicente.
A esquerda deve deixar de ter medo de realçar a importância da responsabilidade dos mais novos.
O mercado está cada vez mais competitivo e se o rigor e a disciplina (que não são valores exclusivos da direita) não forem estimulados desde cedo, será difícil ganhar a batalha da competitividade.
A Educação tem de começar a ser encarada como um activo laboral e económico do País, não como uma fase estanque, pela ordem natural das coisas.
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3 comentários:
Mas eu estou inteiramente de acordo consigo, mas não se pode, em nome da exigência e da responsabilidade, pôr os alunos fora do sistema de ensino. Não, como quer a direita (CDS), reprovando-os ou expulsando-os sem nada fazer. É um trabalho complicado, que tem de envolver osprofessores, os pais, as autarquias. O exame, que o PS propõe no Estatuto do Aluno que se faça, destina-se tão somente a que o aluno faltoso tenha a oportunidade de recuperar a matéria das aulas a que não assistiu. É evidente que os pais desses alunos serão chamados e responsabi8lizados. Sobretudo, é importante que a escola e a comunidade façam uma análise das razões desse absentismo e como ultrpassá-las. A repressão pura e dura que o CDS pretende só levaria a que esses alunos se afatassem ainda mais da escola.
Com a política que sai deste governo em geral, e do Ministério da Educação em particular, é que não se chega a lugar algum, ou melhor, chega-se a um lugar feio e sem retorno.
Quem estuda tem que sentir que o faz com algum objectivo positivo. Ora, o desemprego é o objectivo apontado.
Quem acompanha os alunos, os professores, tem que ser tratado como pessoa fundamental no caminho e não como lixo.
Com tudo de mau que está a acontecer neste país, não vejo como se possa cultivar a responsabilidade. Quando muito, podem cultivar a obediência, e essa, por si só, mais cedo ou mais tarde, trará as consequências nefastas que todos conhecemos de outros momentos.
Cara Clara,
Estamos de acordo no essencial. Porém, em matéria de faltas não temos a mesma leitura.
Sendo o ensino obrigatório, como pode o sistema ser permissivo?
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