Segundo um dos primeiros artigos do Tratado da NATO, um país-membro que é alvo de ataque tal traduz um ataque aos Estados-membros da Organização.
Ora, os turcos têm sido alvo de ataques terroristas dos curdos. Não só têm legitimidade para se defender como deviam contar com a solidariedade dos outros países da NATO. Os Estados Unidos, tão prontos para certas intervenções, não estão, desta feita, do lado castrense.
Percebe-se o porquê, pois a parte curda do Iraque não tem dado problemas, uma vez que os curdos controlam a área. No entanto, os Estados Unidos, do mesmo modo que estão apostados em combater o terrorismo não se podem esquecer que há uma facção curda terrorista. Facção esta que tem atacado e matado militares e civis turcos.
O documento apresentado pelo Governo turco ao Parlamento deve receber amanhã aprovação esmagadora dos parlamentares turcos, recebendo, portanto, o Executivo de Ancara carta verde para intervir quando tal se justificar.
Pena que os Estados Unidos não pressionem os curdos para combater a facção terrorista que está sedeada no norte do Iraque.
A Turquia tem de se defender... e a NATO devia suportar a postura de Ancara.
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