terça-feira, 23 de outubro de 2007

A ameaça iminente

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, concordaram esta segunda-feira que não é “aceitável” que o Irão tenha a bomba atómica.

Parece que na União Europeia, apenas Paris percebeu que o armamento atómico do Irão é uma ameaça ao continente.
Esta postura de Paris é boa, tendo em conta a política externa francesa dos últimos 12 anos, de constante bloqueio. Porém, não é bom sinal a passividade das restantes chancelarias.
Esperar-se-á a concretização da ameaça?
Convém recordar o adágio, que mais vale prevenir que remediar.

5 comentários:

Pedro Sá disse...

É que realmente só tu é que consegues achar que uma bomba atómica iraniana ameaça a Europa. É que por muito que me esforce não consigo ver em quê.

Esses argumentos parecem os do AMN, que diz que a Europa deve defender Israel até às últimas porque eles têm o mesmo modo de vida que o nosso, ao contrário dos países muçulmanos.

Unknown disse...

Não é só ele, Pedro. Eu também consigo ver ameaça. E não é só no Irão... Há um senhor ali para leste da Europa que també deseja voltar ao periodo, digamos, frio do século passado!

Pedro Sá disse...

1. O Irão está-se borrifando para tudo o que não seja ser a potência regional dominante.

2. É evidente que Putin quer que a Rússia tenha grande peso no mundo. Qualquer um no seu lguar quereria.

Unknown disse...

1. Com armas nucleares, o Irão deixa de ser uma potência regional dominante e passa a ser uma força bélica mundial;

2. Pões a questão de Putin como se fosse a coisa mais natural do mundo, assim como a aceitável. É óbvio que qualquer governante de qualquer país quer que a sua pátria tenha grande peso no mundo. É como ele está a tentar impor o seu peso que eu falo. E não te esqueças que nós, os "Tugas", já tivemos um grande peso no mundo e nem por isso buscamos, nos tempos que correm, essa preponderância (não nos mesmos termos).

O passado não justifica tudo. O significado de Evolução quer e tem de dizer alguma coisa.

Pedro Sá disse...

1. Qualquer potência regional dominante é-o na grande maioria das vezes por razões militares.

2. Claro que é a coisa mais natural do mundo. E só aos Estados Unidos não convém que a Rússia tenha peso.