Não sei se vi no Marquês de Pombal ou no Saldanha um pendão da organização sindical que se deve, doravante, designar por braço sindical do PCP, por ter perdido o seu sentido de organização defensora de uma classe e estar apenas ao serviço da estratégia de um partido político, um apelo a uma manifestação contra a flexigurança, a realizar na quinta-feira, no Parque das Nações, onde decorre o encontro dos Chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados-membros da UE.
Uma vez mais, este braço do PCP, tal como o próprio PCP, evidencia a defesa da lógica laboral vigente no segundo quartel do século XX. A mesma que condenaram, na altura, por se tratar de uma ofensiva da classe opressora contra a classe oprimida.
Para o braço sindical do PCP e para o PCP, renovar os direitos laborais, quando estes carecem de adequada adequação face aos tempos actuais, não importa. Tudo o que seja inovação, deve ser desprezado.
O braço sindical do PCP, como o PCP, não querem o Direito ao Trabalho, preferem um modelo, como os próprios, desfasados do tempo presente.
É tempo de patentear o que o braço sindical do PCP e o PCP defendem em termos laborais. Direito ao desemprego, pois ao nada mudar, apenas se está a condenar o futuro dos trabalhadores.
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