terça-feira, 16 de outubro de 2007

O que defende o braço sindical do PCP

Não sei se vi no Marquês de Pombal ou no Saldanha um pendão da organização sindical que se deve, doravante, designar por braço sindical do PCP, por ter perdido o seu sentido de organização defensora de uma classe e estar apenas ao serviço da estratégia de um partido político, um apelo a uma manifestação contra a flexigurança, a realizar na quinta-feira, no Parque das Nações, onde decorre o encontro dos Chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados-membros da UE.
Uma vez mais, este braço do PCP, tal como o próprio PCP, evidencia a defesa da lógica laboral vigente no segundo quartel do século XX. A mesma que condenaram, na altura, por se tratar de uma ofensiva da classe opressora contra a classe oprimida.
Para o braço sindical do PCP e para o PCP, renovar os direitos laborais, quando estes carecem de adequada adequação face aos tempos actuais, não importa. Tudo o que seja inovação, deve ser desprezado.
O braço sindical do PCP, como o PCP, não querem o Direito ao Trabalho, preferem um modelo, como os próprios, desfasados do tempo presente.
É tempo de patentear o que o braço sindical do PCP e o PCP defendem em termos laborais. Direito ao desemprego, pois ao nada mudar, apenas se está a condenar o futuro dos trabalhadores.

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