Leio no Insurgente, a propósito do Tratado de Lisboa:
it was the last time the once-proud nation which called itself the United Kingdom had its own independent government. Mr Brown was the last prime minister of the last British government.
Por mais que me esforce, não consigo alcançar a leitura de quem considera que os Estados europeus perdem a sua especificidade na UE, como se a força da UE não resultasse e estivesse profundamente dependente dos laços e força de união entre dos povos e Estados que compõem a UE.
Actualmente, nenhum Estado da UE, nem mesmo o alemão, tem força suficiente, por si só, para marcar e determinar uma agenda global. Além de outro facto não menos relevante, decorrente da força dos movimentos existentes, do Estado ter de assumir um novo papel na actualidade, que em pouco se compagina com a visão e papel do Estado do período colonial.
O mundo há muito que mudou e continuará a mudar em direcção a rumos totalmente novos e desconhecidos.
O eurocentrismo, o ocidentalcentrismo, há muito que acabou. Na Europa ainda restam alguns resquícios de quem pensa e defende uma visão do Estado do período imperial, que terminou há mais de meio século.
De duas uma, ou nos adaptamos e triunfamos ou nos afundamos e depois não nos lamentemos.
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1 comentário:
É por isso que eu sou contra o referendo.
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