O ditador também participou nas eleições mais-do-que-livres como as consideram os defensores do regime ditatorial de Cuba, como informa o jornal argentino Clarín: Fidel Castro votó en las elecciones comunales que definirán su reelección.
Já o jornal oficial do regime cubano apresenta uma reflexão do ditador sobre as diferenças entre as eleições em Cuba e nos Estados Unidos. Em breves linhas, o ditador destaca que em Cuba não se gasta muito dinheiro nas eleições, enquanto na terra do Tio Sam são gastos milhões na campanha.
Porém, esquece-se, ou melhor, omite, que as eleições de um regime democrático são diferentes dos sufrágios da ditadura, por isso os custos serem maiores.
Em ditadura, o resultado é certo e sabido antes do acto, em Democracia nada está garantido. Em ditadura, só participam no acto eleitoral os afectos ao regime, em Democracia há pluralidade e diversidade de concorrentes. Em ditadura, a vontade soberana é do regime autocrático, em Democracia é dos Cidadãos. Diferenças! Mas estas reflexões não são feitas, pois importam não fazer. O poder tem de se manter, custe o que custar e a quem custar, na mão do regime que controla Havana.
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1 comentário:
Os rapazes do Jerónimo podem estar satisfeitos com a "democracia" cubana e continuar a apontá-la como grande exemplo para o mundo. Talvez só com uma sombra proveniente da Coreia do Norte que eles também tanto admiram!
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