Caro Jorge,
Foi possível notar durante a campanha como o sector afecto ao Palácio de Belém não se intrometeu muito. Talvez de Belém se queira que o partido bata no fundo para limpar, de vez (2005 não foi suficiente), com o populismo barato e inconsequente do partido.
Por isso, da análise ontem apresentada pelo analista-docente-conselheiro-de-Estado-criador-de-factos-entre-outros, peque por não ter em consideração na conclusão das suas premissas isso.
Belém já deve ter percebido que o partido, para sair deste impasse, precisa sofrer uma forte derrota eleitoral, desta feita sem as desculpas que arranjou em 2005 para fazer esquecer uma derrota vergonhosa. Em 2009, não há desculpas por algum resultado menos bem sucedido.
O aparelho vai ser melhor controlado pelos caciques? Muito provavelmente. Estes senhores não são meninos de coro. Porém, e havendo directas, não há líder, por mais que controle o aparelho, que resista a três derrotas cabais, como se avistam em 2009. À nova direcção do PPD vai faltar tudo: intervenientes qualificados, merecedores de credibilidade e uma visão estruturada do país.
A má moeda, no PPD, só deve mudar depois das legislativas de 2009. Se calhar é a única via do partido voltar a ganhar credibilidade.
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1 comentário:
O partido está enfermo
e é grave a enfermidade
jamais serão um governo
mesmo que tenham vontade
Um abraço do Raul
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