Participação exemplar
as eleições cubanas não são um acto, mas um processo democrático complexo e abrangente.
A lei eleitoral estabelece que não pode haver campanha eleitoral oficial. Em todos os estabelecimentos oficiais da circunscrição – escolas, etc. – são colocadas as fotografias e as biografias dos candidatos.
As urnas são entregues às crianças, aos estudantes da primária e da secundária, que assumem a responsabilidade de cuidar da urna. E, das 7 da manhã até às 7 da tarde, realiza-se a votação secreta.
Os cadernos eleitorais são actualizados automaticamente, isto é, as inscrições são feitas sem que ninguém tenha de se dirigir de propósito à sede da circunscrição para se inscrever. Toda a população está inscrita nos cadernos, desde a idade de 16 anos.
No trabalho parlamentar não existe a profissão de «político» nem o salário de deputado. Cada eleito ganha o salário que ganhava na sua profissão e não tem benefícios económicos.
A Constituição estabelece claramente que o Partido Comunista de Cuba não é um partido eleitoral. É um partido político que representa a nação.
consideram que um partido governante se torna sectário, defendendo os seus próprios interesses, mesmo que seja maioritário.
Como se pode verificar, Cuba é um país democraticamente-avançado-para-a-corrupta-sociedade-de-Estado-de-Direito-Democrático-em-que-vivemos-,-pela-opressão-capitalista-imperialista-que-submete-a-classe-proletária-a-uma-condição-de-constante-subjugação-ao-explorador-burguês.
Isto significa, muito simplesmente, que nós vivemos em ditadura e Cuba, como a outra ultra-avançada-democracia-norte-coreana, conta com um regime democrático e desenvolvido, onde miséria não existe e a pobreza não se conhece, onde há diversas opiniões e todas são legítimas... quer dizer, há umas que tem de ser aniquiladas ou encarceradas. Mas tal faz parte de uma sociedade perfeita e mais do que justa, como a cubana.
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2 comentários:
Participação maciça de eleitores
POR MARÍA JULIA MAYORAL
ma.julia@granma.cip.cu
• MAIS de sete milhões de eleitores participaram em Cuba da nomeação de candidatos a vereadores, processo que acaba de concluir com a postulação de 37.328 cidadãos, que serão submetidos à votação popular em 21 de outubro próximo.
A presidenta da Comissão Eleitoral Nacional, María Esther Reus, disse no programa da televisão Mesa Redonda Informativa, na quarta-feira, dia 26, que esse importante processo se caracterizou pela participação maciça e entusiástica do povo, pela organização e pela qualidade das 50.760 assembléias realizadas. Considerou que isso permite falar de um sucesso rotundo, como manifestação de democracia e transparência.
Entre os candidatos, informou, 10.799 são mulheres, mais 1.600, em comparação com as eleições anteriores. Este fato também foi salientado pela secretária-geral da Federação das Mulheres Cubanas, Yolanda Ferrer.
Houve igualmente, uma importante promoção de jovens: dos candidatos, 7.949 têm até 35 anos e o número dos que têm entre 16 e 40 anos atinge 14.373. Outro dado significativo é que 83% dos candidatos são universitários e ou têm nível médio superior, o qual reflecte a obra educacional da Revolução.
Na opinião do presidente da Assembléia Nacional do Poder Popular, Ricardo Alarcón, o que está acontecendo hoje em Cuba em matéria eleitoral não pode deixar de ser analisado dentro do contexto internacional, e especialmente em comparação com os Estados Unidos. Se nos EUA aplicassem um dia normas similares às nossas: inscrição de ofício dos cidadãos no registro eleitoral, caráter público dessa informação, postulação dos candidatos por parte do povo, seria impossível manter o atual regime imperial e muito menos que homens como W. Bush assumam a presidência.
Alarcón lembrou, além disso, que a relação dos vereadores com seus eleitores é um ponto-chave do nosso sistema político. O grande acompanhamento popular característico dos processos eleitorais, comentou, deve continuar depois, durante a gestão quotidiana destes representantes, que desempenham um papel de destaque na resistência e no combate diário dos cubanos, face à guerra genocida do império. •
http://www.granma.cu/portugues/2007/septiembre/juev27/Participa%E7%E3o-maci%E7a-de-eleitores.html
6 DE OUTUBRO DE 2007
Só há desenvolvimento sustentável em Cuba, diz estudo
O "desenvolvimento sustentável" pode estar no centro do discurso de muitos políticos nos últimos tempos, mas segundo um estudo recente só foi realizado até agora em um único país: Cuba. Pesquisa da organização Global Footprint Network, divulgada pela revista britânica New Scientist, comparou as condições de vida de 93 países com seu "impacto ecológico" - um índice que mede o impacto ambiental do estilo de vida de um determinado país.
O estudo, que será publicado na revista Ecological Economics, faz parte de uma pesquisa mais ampla, com 150 países, que será apresentada neste sábado (6), dia da dívida ecológica mundial. Os resultados foram, em grande parte, aqueles já esperados: os países ocidentais possuem padrões de vida muito elevados e consomem muitos recursos.
Os cientistas que realizaram a pesquisa calcularam até mesmo que seriam necessários cinco planetas Terra para que a população mundial vivesse de acordo com o padrão norte-americano. Do lado oposto, os países da África, América Latina e de boa parte da Ásia consomem os recursos do planeta em proporções sustentáveis, mas o padrão de vida nessas regiões, quando se levam em consideração aspectos como educação, renda e expectativa de vida, é muito baixo.
O único país em que o desenvolvimento parece estar de acordo com a sustentabilidade é Cuba: "Os cubanos possuem altos níveis de instrução e expectativa de vida, e são obrigados pelo embargo econômico a ter um 'impacto ecológico' pequeno", explicou Mathis Wackernagel, coordenador do estudo. "Ninguém tem coragem de dizer que coisa é realmente a sustentabilidade - mas nós acreditamos ter fornecido uma medida sólida."
Ansa Latina
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=26323
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