Chávez insiste en la reforma de la Constitución y llama "victoria de mierda" al triunfo opositor
O respeito do Presidente venezuelano continua apurado.
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"Todo o acontecimento importante do mundo real - o belo e o horrível - tem sempre o seu prelúdio na esfera das palavras." Václav Havel
1 comentário:
Chávez: Parlamento e eleitores poderão retomar reforma
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, admitiu hoje que está impedido de insistir em reformar a Constituição depois da derrota de domingo nas urnas, mas disse que os eleitores e o Parlamento estão habilitados a retomá-la.
«Adversários, não achem que estamos a chorar. Teremos que dizê-lo, sobretudo ao império americano, que estamos mais fortes do que nunca e continuaremos em frente a construir o socialismo. Não perdemos nada», declarou.
Ao falar durante 45 minutos num programa de TV nocturno da emissora VTV, Chávez reiterou que «virá a nova ofensiva» em busca de uma próxima tentativa eleitoral.
A Constituição de 1999, que o Governo tentou modificar, estabelece que uma «iniciativa de reforma constitucional que não seja aprovada não poderá ser apresentada de novo num mesmo período constitucional».
Também estabelece que «a iniciativa da reforma desta Constituição poderá ser tomada» pela Assembleia Nacional «mediante acordo aprovado pelo voto da maioria dos seus membros» ou pelos eleitores, com «um número não menor de 15%» do eleitorado - actualmente de pouco mais de 16 milhões de venezuelanos.
«A proposta de reforma continua. É certo que neste período constitucional eu já perdi o direito a apresentar outra como iniciativa minha, mas o povo tem o poder e o direito de apresentar, se assim quiser, uma solicitação antes de este período terminar, para o que ainda falta cinco anos», lembrou Chávez.
O presidente também rejeitou os apelos à reconciliação que os adversários fazem insistentemente e exortou-os a «avaliar a sua vitória de Pirro».
«Se tivessem acabdo de contar, isto teria terminado em empate técnico. E quem sabe se recontando nós teríamos ganho, mas eu tomei a decisão, sem pressões de nenhum tipo, de optar pela derrota ideal», alegou.
«Optei por uma derrota ideal. Bom, não digamos ideal, optei pela melhor forma de ser derrotado, em vez de optar por uma vitória catastrófica, ou a possibilidade de uma vitória catastrófica. E por isso disse ’não quero uma vitória nestas condições`», frisou.
Com quase 90% dos votos apurados, a vitória do «não» à reforma constitucional foi selada com o voto de 4,5 milhões do total de 8,8 milhões.
A abstenção foi de 7,2 milhões de eleitores.
05-12-2007 14:55:31
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=307987
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