Só a insistência de Merkel e Barroso garantiu a presença de Brown em Lisboa
A partir da Convenção do Labour, em que Gordon Brown criou o tabu de antecipar as eleições e legitimar o seu poder, e teria quase todas as garantias de triunfar caso antecipasse as eleições, o tabu que criou acabou por se virar contra o próprio Brown, pela fraqueza que demonstrou ao não querer clarificar posições. A partir de então o Primeiro-Ministro britânico começou a dar sinais de um rumo político sem sentido e este trajecto continua incerto. Ora está, ora não está.
A presença em Lisboa para assinar o Tratado Reformador é um caso acabado da falta de estratégia de Brown, que, a cada dia que passa, dá mais trunfos aos Conservadores.
Numa matéria tão delicada no Reino Unido, como a da construção europeia, a pior posição que se pode ter é não ter posição.
À medida que o tempo passa, Brown dá mais tiros nos pés.
Assim, é previsível conhecer o desfecho das legislativas de 2009. Mesmo com o excelente trabalho de 12 anos de governação Labour.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
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