Na Europa muitos parecem ter ficado tranquilos e, sobretudo, satisfeitos com o documento da agência de inteligência norte-americana que refere a paragem do processo nuclear iraniano nos finais de 2003.
Pena que não se questionem por que nunca as autoridades iranianas disseram, que além de terem esse programa, o pararam. Só disseram que não o tinham, quando, na realidade até o tem. Na gaveta ou em actividade, resta saber em que situação está, mas tem o programa.
Pena que não se questionem que o perigo nuclear iraniano é uma ameaça directa à Europa, muito mais que aos Estados Unidos.
Pena que não vejam que em Janeiro de 2009 o Presidente dos Estados Unidos já não é o actual Chefe de Estado e que o mundo continua a girar.
Foi a complacência com o desconhecido, que em abono da verdade se sabia o que queria e fazia, que conduziu a Europa à pior tragédia de sempre. Há lições, do passado século, que não deviam ser esquecidas.
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