Pelo extraordinário valor de uma revolução (1949) - que depois de Outubro, foi o maior acontecimento libertador do século XX
o tema mediático, servido por um simpático Dalai Lama, caixeiro-viajante do império, é a «questão» tibetana, que visa apresentar a China, gigantesco país onde convivem há séculos muitas nacionalidades, como um Estado opressor, visando, pelo menos, estragar-lhe os Jogos Olímpicos. Se forem só os jogos... É que a União Soviética, destroçada também pela ingerência externa na convivência exemplar que soube construir, continua a ser um exemplo de como o imperialismo sabe ganhar com a desunião dos povos.
Do mesmo modo que todos os tipos de defesa dos regimes nazi-fascistas merecem total repúdio, pela opressão e condenação à morte milhões de pessoas, as revoluções comunistas, perpetradas em nome de um bem supremo, que nunca se cumpriu, devem ser repudiadas, pelos milhões de mortos que provocaram.
O PCP, que se arma em arauto da defesa dos fracos e oprimidos, devia ter vergonha pela defesa de revoluções que provocaram regimes despóticos.
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