O governo chinês tinha dito antes que os protestos de Lhasa tinham feito dez mortos, mas o governo tibetano no exílio afirma que a repressão chinesa dos protestos fez pelo menos 80 mortos.
Faltam poucos meses para os Jogos Olímpicos a realizar em Pequim. O momento é o oportuno para o poder político chinês mostrar ao mundo a modernização que está a fazer na China.
Porém, do mesmo modo que os políticos chineses querem, através dos media, demonstrar o seu poderio, os adversários do poder comunista aproveitam o mesmo meio para relembrar a violação de Direitos Humanos na potência asiática.
Percebe-se, pois, que as recentes manifestações no Tibete e por esta região, um pouco em todo o mundo, estão ligadas à realização dos Jogos Olímpicos, que colocarão, durante umas semanas deste ano, a China como palco de atenção e foco mundial.
O ano, que se pode prever da China, provavelmente não irá correr tão bem como esperariam os dirigentes chineses.
Se a poucos meses dos Jogos Olímpicos a tensão existe, é bem provável que a tensão aumente até e durante o evento. Resta saber como actuarão as autoridades chinesas se atletas envergarem a causa tibetana e/ou a defesa dos Direitos Humanos em plena competição.
segunda-feira, 17 de março de 2008
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