A esquerda venceu as autárquicas francesas de ontem. Todavia, os responsáveis do PSF querem fazer crer que a vitória foi superior ao que os resultados indicam.
O cartão amarelo dos franceses foi mostrado ao poder Sarkozy, mas não foi uma sanção muito pesada para a UMP, como se podia prever.
A conquista de bastiões à direita, como Estrasburgo e Toulouse, são importantes, como seria marcante ganhar Marselha, que não mudou por escassos votos.
Agora, após esta eleição, está lançada a corrida à liderança do PSF, a decidir no próximo Outono, com Ségolène e Delanöe na frente da corrida. Provavelmente, a esquerda imobilista do PSF também deverá apresentar candidatura, duvido que Fabius ou Emmanuelli avancem mas devem ser apoiantes de alguém que represente a sua ala anacrónica.
Quanto ao futuro do PSF, entre Ségolène e Delanöe (que obteve mais uma vitória histórica em Paris), há dois caminhos claros para o PSF: ou um reposicionamento mais ao centro, com Ségolène, ou mais à esquerda, com Delanöe.
As políticas de coligações dos últimos dias deixaram esta leitura muito clara, com a candidata presidencial a defender entendimentos com o MoDem de Bayrou e o maire da capital a preferir os Verdes e não acordar com o partido centrista.
Qualquer que seja o vencedor, seguramente não deixará o PS como está. A mudança, por si só, já é benéfica, para o socialismo francês e europeu.
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