What Mr. McCain almost never mentions are two extraordinary moments in his political past that are at odds with the candidate of the present: His discussions in 2001 with Democrats about leaving the Republican Party, and his conversations in 2004 with Senator John Kerry about becoming Mr. Kerry’s running mate on the Democratic presidential ticket.
Enquanto os Democratas não se decidem quanto ao candidato à Casa Branca, os Republicanos preparam-se, muitos a contra gosto, para apoiar a corrida de McCain (político que não agrada à ala mais conservadora do partido).
Depois de há poucas semanas o New York Times ter difundido um potencial envolvimento de McCain com uma lobbista, algo que acabou por não sair muito bem a um dos melhores jornais do mundo, pois deu protagonismo a um rumor sem grandes bases de corroboração, eis que o jornal da Big Apple surge com mais uma campanha contra o Senador do Arizona, por, pretensamente, McCain ter estado em vias de se aproximar dos Democratas.
É evidente que esta notícia, nesta altura do campeonato, em nada contribuirá para a corrida de Hillary e Obama. Esta notícia dirige-se ao eleitorado Republicano conservador, que nunca apreciou McCain pelas suas políticas mais liberais.
Muitos conservadores já disseram que vão abster-se, por não confiarem no projecto político de McCain. E a eleição de Novembro deve ser tão ou mais disputada que a de 2000, quando todos os votos, em cada Estado, contavam. Naturalmente, quanto menos o candidato Republicano contar com as suas bases, as primeiras que devem estar politicamente mobilizadas, mais dificuldades enfrenta.
Resta saber quem será o Vice de McCain. Continuo a considerar que será o ex-Democrata e grande amigo do Senador do Arizona, Joe Liberman, que foi o Vice de Al Gore nas presidenciais de 2000. Uma clara aposta de procurar entrar e recolher apoios no eleitorado Democrata.
Por outro lado, em termos de política externa, ao mesmo tempo que se pode prever um melhor relacionamento transatlântico, se se confirmar Liberman como Vice, e se McCain ganhar, temo que as dificuldades de consolidar dois Estados no Médio Oriente nos próximos quatro anos será mais difícil. Se a isto juntarmos o possível regresso de Netanyahu ao poder em Israel, o que é bem provável, não há Annapolis que valha!
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